Hora de Partir - One-Shot - Dramione

Capítulo Único

Dentro de uma casa, enorme e elegante, com vários pilastres moldados em cilindros com detalhes pintados a ouro, continha salões de bailes gigantescos cheios de pinturas celestiais no teto, uma escadaria no hall de entrada, que no começou eram juntas e logo depois se separavam levando as pessoas que nelas subiam para o segundo andar da gigantesca mansão. Havia um moça linda e delicada, criada por um senhor que morrera a sessenta anos atrás, ele era seu criador e mestre, um homem de grande carácter e bondoso.

A moça vivia solitária dentro da grande mansão, arrumava tudo em seu devido lugar, tirava o pó das prateleiras e livros. Era doce, embora fosse uma máquinas criada apenas para ajudar o bom senhor a fazer seus afazeres, ela gostava de ajudar.

Na época em que Sr. Gasgarier ainda era vivo, todos o julgavam louco, por criar a máquina como se fosse uma pessoa. Hermione tinha os cabelos tão reais e tão sedosos quanto os das moças, a pele tão alva e tão realista quanto das mulheres comuns, a única coisa que não tinha de igual era o coração. A máquina era tão boa, tão adorável, tão única, que parecia ser uma criança, tão inocente, não via mal nas pessoas.

Sr. Gasgarier a criara como sua filha embora nunca tivesse se casado, sempre quis ter uma. Então ensinou a jovem meio humana, a ser bondosa com todos mesmo que esses a fizessem mal. Ela tinha um coração tão puro quanto a neva branca que caia no inverno.

Hermione terminara de limpar a casa as exatas quatro horas da tarde, e então, saia de casa com seu chapéu florido com margaridas e seu vestido longo de ombro bufantes, com a gola de renda igual a pele de cima do vestido que era todo branco, e sua cestinha feita por ela mesma. Gostava de colher as brancas, somente elas, pois tinham um significado próprio para ela. Depois que terminava sua colheita, voltava para a casa para arruma-las nos vasos e depois sentava na escada de entrada a espera de seu amado, mas quando ele não chegava, decepcionada, entrava para dentro da casa e se sentava - ou não - perto da janela e começava a ler um livro para passar o tempo.

"Como uma máquina pode amar alguém?" Sempre ouvia essa pergunta dos criados que vinham uma vez por mês para aparar os matos que cresciam em volta da grande casa. Eles não entendiam como aquilo podia acontecer. Na verdade nem ela mesma sabia.

A verdadeira razão de não ter tirado sua fonte de energia , era porque esperava seu amor voltar para ela, esperava dia e noite sem descansar, sem dormir, pois tinha medo de quando ele chegasse e a visse dormindo, talvez pensasse que ela não o quisesse mais e fosse embora novamente.

Hermione acabará dormindo durante a leitura, e só acordou quando ouviu uma cavalo trotando, na porta da sua casa, era ele, ele havia chegado! Colocou seu livro na escrivaninha delicadamente e então saiu correndo pela porta, desceu todos os degraus imensos da mansão segurando a bainha do vestido para não tropeçar. Em seguida, correu até a porta de entrada e a abriu um sorriso singelo, que brincava em seu rosto. Ao ver os olhos acinzentados do seu homem saltou em seus braços feliz por ele finalmente ter voltado para ela. "Senti tanto sua falta princesa!" Exclamou o jovem loiro pasando suas mãos em torno de sua cintura fina e acariciando seus cabelos e logo recuando para ver seu rosto. "Eu também meu bem, queira entrar para conversamos". Ela o pegou pela mão e o puxou para dentro de casa, era de manhã, com certeza ele estaria morrendo de fome.

Hermione o levou para dentro de sua casa, e ele a rodopiou segurando suas mãos. Eles adoravam a companhia um do outro e não deixavam de demonstrar todas vez que se viam. Era uma tradição deles, daquele casal. Mas Hermione havia tomado uma decisão enquanto Draco estava para o mundo.

"O que queria me dizer Hermione?" Ela não falaria agora, mas seu rosto parecia que queria a entregar com a ruga de preocupação em seu cenho. Não queria ficar naquela casa para sempre, então sorriu, esperando que isso tirasse a desconfiança do loiro e acalma-lo. Draco perceberá que ela estava estranha, talvez estivesse preocupada com algo. Ou talvez ele tivesse feito algo, ele não sabia, mas também não queria estragar o pequeno momento deles. Deixou de lado a ideia de ter algo a atrapalhando.