[🌑]Cap. 1

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(Notas Iniciais: Enfiiiiiim, essa não é a primeira fanfic que eu escrevo, mas faz tempo que eu não escrevo nada, então se estiver ruim, me desculpe, já aviso que eu NÃO SEI se vai ter lemon, não sou tão bom em escrever esse tipo de coisa, então não esperem lemon de mim ;-; )


Estava tudo escuro.

Olhava pros lados, mas não conseguia enxergar nada. Nada além de escuridão.

Até que luzes começaram a tremeluzir a minha volta e então se estabilizam acesas. "Postes de luz" pensei - se é que isso é possível - e olhei para baixo, "uma estrada", pensei. Escuto barulhos de carros diferenciados e motos em toda minha volta - mas em minha frente, a rua estava vazia - "uma estrada movimentada". Olhava para os lados tentando identificar a rua na qual me encontrava. Ao olhar para frente, vejo uma luz - uma luz forte - vindo em minha direção, a luz ofuscou meus olhos, então os fechei, protegendo meu rosto com o antebraço, minha palma virada para a direção da luz. Ouvi carro derrapando, vidro se quebrando e meu grito agoniado.

Mas o grito não era meu.

Não...

Era fino de mais para ser meu.


Tsukishima P.O.V


Acordei em um sobre salto, suando frio e ofegante. "O mesmo pesadelo... Que estranho", penso. Sentado, pego meu óculos em meu bidê, os coloco - ajeitando logo em seguida - e pego meu celular, 5:03, "acho melhor tomar um banho frio para esquecer do pesadelo e já começar a me arrumar". Logo já havia retirado o pijama e estava no chuveiro, a água gelada escorria sobre meu corpo, me acalmando de certa forma. Após o banho visto meu clássico uniforme escolar, calça social preta, camisa social branca, gravata vermelha com listras douradas (não é AU de Harry Potter ok? Kkakak) e um fino sweater sem mangas bege claro - coloco o blazer preto em minha mochila -, logo pego a mochila já arrumada do dia anterior. Saio do quarto apagando a luz e fechando a porta, ando pelo corredor até chegar na sala de estar que ficava do lado da cozinha, pego minha chave em cima da da mesa, coloco meus sapatos, me preparando para sair de casa, olho para minha geladeira e minha barriga ronca, "que fome... Não, eu não tenho tempo agora, pego alguma coisa no caminho" penso já de pé colocando meus headphones brancos, coloco uma playlist aleatória em meu celular, a primeira música a tocar é uma de minhas favoritas, "Burning Pile" de Mother Mother. Saio de casa logo fechando a porta e a trancando, ando pelos corredores até chegar ao elevador.


Q.D.T


Ao chegar na estação de trem percebo que, de tanto pensar em um significado para meu estranho pesadelo, eu esqueci completamente sobre do que o pesadelo se tratava. Fiquei muito frustrado.


Meu nome é Tsukishima Kei, sou do primeiro ano do Ensino Médio, ou seja, tenho 16 anos. Estudo de manhã e a tarde vou para o clube de pintura. Todos - bem, quase todos - me chamam de estranho por ser um garoto loiro de quase 1,90 metros... E me interessar por artes - principalmente música e pintura - e matemática. Eu honestamente não entendo aqueles que me acham estranho - acho essas pessoas idiotas e desocupadas - porquê não há nada errado em ser um cara que gosta de pintar, ouvir música e calcular, todos tem seus gostos. O pior é que eles me chamam de estranho, mas só escutam Rap Trap machista e jogam futebol americano e basquete, odeio essas três coisas, mas nunca os julguei por isso. Na verdade - para ser sincero - o único esporte que eu gosto é vôlei, porque não requer contato físico com o oponente e nem com seus colegas de time, não precisa empurrar ou derrubar ninguém, não requer violência, por isso gosto de vôlei. Também gosto de vôlei pois vôlei requer agilidade, tanto mental quanto corporal, você precisa ser ágil para pensar no que deve fazer e ser ágil para por seu pensamento em prática, antes que seu tempo acabe. Precisa ser observador, prestar atenção em cada movimento do time adversário e prever seu próximo. Mas vôlei também requer força. Força física para se estabilizar e receber a bola com perfeição, força física para cortar a bola perfeitamente e mandá-la voando através da rede, força física para bloquear o forte ataque do oponente, mas também força mental para se manter de pé após falhar em vencer, força mental para se reerguer após cair em meio aos prantos quando humilharem seu time e te pressionarem, força mental para seguir em frente mesmo que todos te falarem que você nunca conseguirá vencer. Para mim vôlei não é só um jogo recreativo, não é apenas um esporte... Vôlei é sentimento, é paixão, é você jogar e, mesmo perdendo, dizer: "eu me diverti, vocês são ótimos oponentes, um dia meu time ganhará do seu, e garantiremos que esse dia não esteja tão longe"... Vôlei é dedicação, é atingir novas metas e criar outras mais altas!... Acho que me empolguei um pouco, sinto muito.

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