my cure

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Ás vezes, são nos piores momentos que enxergamos pelo que realmente vale lutar.

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Acordo assustada em minha cama com o barulho ensurdecedor do alarme que marcava

7:00

E eu estava atrasada.... de novo

Levanto e passo correndo pelo quarto do meu irmão, adentrando o banheiro principal

[...]

Depois de alguns minutos, já estava arrumando meu cabelo em frente ao espelho do meu quarto

-Força Mayu, esse é o último ano -digo para mim mesma tentando me encorajar um pouco-

Ao adentrar a cozinha avisto o garoto com o celular nas mãos enquanto toma uma xícara de café com leite

-Tá atrasada. -Me encara com desprezo- Desse jeito vou tomar falta por sua causa, irmãzinha.

Faço uma careta imitando o jeito dele falar enquanto pego uma fatia de pão e coloco na boca

-Mana, você sabe que agora que o papai morreu é você quem vai assumir a empresa né? -Me lança um olhar de preocupação-

-Sim... -abaixo um pouco a cabeça respirando fundo- Mas isso é assunto de adulto Ryan, por enquanto foque apenas na escola, ok?

-Ok... -o menino responde, voltando sua atenção para o aparelho em suas mãos-

[...]

Deixo Ryan na escola, e dirijo até o meu colégio, que fica no centro de Tokyo

Enquanto estamos no caminho, deixe-me contar um pouco mais sobre mim...

Meu nome é Mayu Sanders, tenho 17 anos, 1,67 de altura, cabelos castanhos e olhos castanhos. Meu pai, Eric Sanders dono da empresa multimilionária americana, Sanders; casou-se com uma japonesa, minha mãe, Aimi Ito. Aos meus 4 anos, meu pai nos deixou por pensar que minha mãe estava sendo infiel ao casamento de ambos. Então, meu pai casou-se novamente, com uma americana, e teve um garoto chamado Ryan. Ryan é um garoto de 13 anos, 1,62 de altura, cabelos loiros e olhos azuis e que ama panquecas. Diante disso, minha mãe não conseguiu me sustentar e por isso me mandou para um apartamento no centro de Tokyo, onde tenho meu emprego também. A mãe de Ryan queria desfrutar do luxo herdado do dinheiro de nosso pai e expulsou meu meio-irmão o mandando para cá. Há três anos nosso pai morreu na queda do seu jato particular, a caminho de Tokyo. Ele estava vindo nos visitar no Natal, mas infelizmente não pode. Desde então descobrimos que ele havia deixado apenas uma herança, sua empresa. A qual eu, por ser a filha mais velha, devo administrar. Resumindo:

Eu não estou pronta.

Bom, agora vocês já me conhecem por fora, mas ainda nem um pouco por dentro...

[...]

Paro o carro no estacionamento do colégio, pego minha bolsa no banco de trás e sigo correndo até a entrada da sala