[CONCLUÍDA] [OMEGAVERSE] [NÃO ACEITO ADAPTAÇÕES]
Seu coração de lúpus me mostrará o caminho.
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Capa por @torizss
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Não se inspire, não plagie, não reposte. Obrigada.
— Onde Seoyun está? — Ouvi os gritos de minha mãe do primeiro andar de casa. Estava muito claro o quanto sua raiva era dirigida a mim. Mas o que eu poderia fazer, se sua proposta soava absurda aos meus ouvidos?
Com uma lógica calma e simples, decidi deixar aquela reunião e simplesmente ignorar seus chamados. Ver aqueles sorrisos irônicos, debochados e praticamente vitoriosos em minha direção já tinha esgotado minha paciência.
Em meus vinte e cinco anos de vida, nunca imaginei que ouviria uma proposta tão absurda. Claro, já fiz coisas piores pelos negócios e continuarei fazendo. Honrar o nome de meu pai e a importância de nosso trabalho é significativo para mim. Mas não acredito que meu pai chegaria ao ponto de tomar medidas como as que minha mãe sugeriu.
Na verdade, a ideia veio dos contratantes das empresas "aliadas". Minha mãe viu a proposta como uma ótima jogada de marketing e me olhou com aqueles olhos incisivos, como quem diz: ou aceita, ou aceita. No entanto, não sou obrigada a acatar seus pedidos se não concordar com eles. Há dois lados na moeda, e com certeza eu não sou a cara.
Sinto saudades dos tempos em que meu pai era vivo, conseguia manter as coisas pacíficas e, principalmente, encontrar soluções mágicas para todos os problemas que surgiam à nossa frente. Ele costumava dizer que era apenas uma pessoa inteligente, que havia aprendido muito. Mas, para mim, ele sempre será um gênio.
É assim que as coisas funcionam, não é? Os vivos assumem, e os mortos se tornam apenas lembranças. Logo, as coisas acabam seguindo por caminhos diferentes.
Ser dono do próprio nariz, muitas vezes, não ajuda em nada, já que meu profundo amor pelos negócios me faz fazer coisas que jamais faria em sã consciência. Assim como um artista faz tudo pela arte, eu faço tudo pelos negócios e para manter a chama do nome de minha família viva. Fazer o que se ama, às vezes, cobra seu preço.
Mas veja bem, propor um casamento para unificar os negócios soa extremo demais. Soa desesperado, e nossa família não está desesperada. E é aí que está o problema. Temos dois extremos: casamento por encomenda e o desespero do lado aliado. Os Jeon e os Min estão desesperados, e, no desespero, tomam medidas extremas. Analisando esses extremos, eu sei que minha mãe está fazendo isso porque é uma grande simpatizante dessas famílias. Não foi uma completa surpresa quando ela simplesmente achou pertinente e brilhante uma solução que, nos tempos de hoje, é vista como burrice. Existem outros meios claros de ajudar uma família a erguer o próprio negócio, não declarar falência e, principalmente, não desaparecer.
Quando a porta bate, eu sei que ela já entrou e está esperando que eu me pronuncie sobre a minha postura na sala de reuniões. Com os braços cruzados, sei que ela aguarda minha resposta objetiva enquanto diz o que diz.