O Reencontro

46 3 0
                                    


*CAPÍTULO 4*

Quando eu abro meus olhos estou em um lugar muito claro, mas não era desagradável, pelo ao contrário estava agradável, a claridade começa a diminuir e eu pude ver um dos lugares mais bonitos da minha vida. Era um jardim grande e florido, nunca vi um lugar como esse.

E é quando vejo duas silhuetas paradas na minha frente, uma dela era bem menor que a outra, comecei a me aproximar delas e é quando vejo minha mulher e minha filha com um grande sorriso no rosto, saio correndo e abraço às duas com toda a força.

─ Que saudade que eu estava de vocês, eu senti muito a falta, amo tanto vocês.

─ Também te amamos Erik, mas...

Minha filha interrompe

─ Papai... Não é a sua hora ainda, você não pode ficar aqui... Você tem que salvar muitas vidas... Sua missão ainda não acabou... Não está na hora de você brincar comigo... Agora volte, e salve vidas.

Meus olhos se enchem de lagrima, e eu dou um sorriso e  faço um carrinho em sua cabeça, me levanto e olho para minha mulher e dou um beijo nela.

─ Elena tem razão Erik, não é sua hora ainda. Faça uma coisa por nós... Viva sua vida, e não fique preso no passado, viva o presente... Eu te amo muito.

─ Também te amo Katherine.

─ Agora vai, e viva sua vida.

─ Adeus Katherine...

─ Tchau querido...

É quando tudo escurece novamente e quando eu volto eu estou em um quarto, olho para os lados e me deparo com um quarto de hospital, em cima do meu peito, vejo uma rosa e um bilhete. Imediatamente jogo a rosa longe e pego o bilhete para ler.

#Detetive Erik estou ansioso pela sua volta, quero voltar a jogar com você, os jogos ainda não abaram Ass

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

#Detetive Erik estou ansioso pela sua volta, quero voltar a jogar com você, os jogos ainda não abaram Ass. Sem Face#

Assim que eu termino de ler, entro em desespero por saber que o Sem Face esteve aqui enquanto eu estava desacordado. Começo a tirar todos os fios que estavam grudados em meu corpo, com o intuito de sair o mais rápido desse lugar.

Uma enfermeira veio desesperada no meu quarto para ver o que estava acontecendo, assim que ela entra no meu quarto ela começa a tentar me parar.

─ Senhor? O senhor não pode sair da cama, você sofreu um acidente, e não sabemos se você está bem para sair do hospital, temos que fazer alguns exames.

─ Não, eu não posso ficar aqui, eu não posso ficar aqui, cadê as minhas coisas?

─ Estão ali no sofá, não precisa se preocupar senhor, o porquê você não pode ficar aqui?

─ Quem veio me ver? QUEM VEIO ME VER? Dou um grito meio desesperado.

─ Muitas pessoas vieram te ver senhor.

Sem FaceOnde histórias criam vida. Descubra agora