Uma nova Bami...

Two best friends in the room, they may kiss...

⚠Aviso de hot muito explícito⚠

Entretanto no shopping mais próximo...

- O azul ou o branco?

- Branco. – Disse eu -.

* 5 minutos depois *

- Esquece, veste o vermelho.

- Ok...

Ririka revirou os olhos, pegou no vestido e voltou a entrar no provador. E eu? Eu estava a fazer de cabide. Tinha cerca de 8 vestidos nas minhas mãos e mais 4 no meu ombro direito, fora aquele que ela estava a experimentar agora.

- Melhor agora? – Perguntou ela -.

- Hm... - Olhei-a de cima a baixo, torci o nariz e depois peguei em dois dos vestidos que estavam no meu ombro direito, já dorido do peso daqueles malditos vestidos e cabides -. Experimenta estes dois aqui.

Era um vestido prateado com detalhes em azul, e um preto, justo e aberto até ao meio da barriga na parte da frente. Era o estilo da Ririka? Não era... Mas...

- Tens a certeza...? Tu sabes que eu não tenho muito à vontade com o meu corpo, e...

- Oh Deus. Só podes estar a brincar comigo.

Larguei os restantes vestidos, peguei especificamente no preto e empurrei Ririka para dentro do provador. Por alguma força sobrenatural e com certeza, não desejada, eu tropecei e fiz um bocadinho de força a mais... Um bocadinho grande.... Eh...

Quando dei por mim, tinha Ririka seminua, entre mim e o espelho. Os nossos peitos tocaram-se e os nossos lábios estavam a milímetros de distância.

Eu fiquei imóvel. Fiquei com medo de ainda a pressionar mais se me mexesse, já que o provador não era de todo o maior que eu já tinha visitado... Fiquei à espera que ela saísse por baixo do meu braço, até lhe fiz sinal com o olhar.

Mas a desgraçada não se estava a mexer. Só estava a olhar para mim. Digo... Ela estava a encarar-me de uma forma bastante perturbadora.

- Ahm... Ririka, desculpa, eu... - E foi aqui que eu fui brutalmente interrompida -.

A adolescente agarrou a minha cintura com as suas mãos e puxou-me bruscamente para um beijo. ELA ESTAVA LOUCA?!

Mas como eu não sou parva nem nada, aceitei o beijo, e esperei que ela parasse. E ela parou? Mas é claro que não.

Mas foi quando eu tomei a iniciativa de parar, que ela tirou uma das suas mãos da minha cintura e colocou-a no fecho das minhas calças.

(E sim, eu uso ambas as coisas no uniforme. Tão depressa uso calças, como saia. Aliás, até acho mais prático usar calças, devido àqueles tarados do 12º ano)

Eu fiz uma pausa para respirar e para a impedir de continuar.

- Ririka, acho que é melhor...- E eu fui interrompida mais uma vez. Ela voltou a entrelaçar a sua língua à minha, abriu o fecho e o botão das minhas calças. Logo de seguida, voltou a colocar ambas as suas mãos na minha cintura, puxando-me para si-.

E, quer eu queira, quer não, o meu corpo já estava a falar por si próprio. O meu cérebro achava aquilo errado e o meu coração também, já que eu achava que ela era uma daquelas pessoas que fode com alguém e depois quer logo casar, ter dois filhos e três cães. E eu não a queria magoar, de todo.

Mas se ela queria fazê-lo, porquê desiludi-la agora, não é?

Ficámos mais alguns momentos a trocar beijos quentes e molhados, até que eu voltei a fazer uma pausa para respirar, e dizer: