Capítulo 04

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Capítulo Quatro

O grupo de 4 que pareciam principalmente orgulhosos e poderosos, mas um pouco estranhos devido ao menino pequeno e magricela de cabelos escuros com eles, entrou na loja de animais. Claro, Draco já tinha uma coruja, mas como ele estava indo para Hogwarts, ele merecia um novo animal de estimação também. Outra razão era que eles tinham certeza de que Harry não tinha uma coruja.

~ humanoss esssstupidosss ~ Harry ouviu de um dos tanques que eles passaram ao entrar. Ele ficou surpreso ao ver de onde a voz tinha vindo. O que ele viu foi uma víbora de cílios de árvore de Natal amarela, verde e preta.

~ O que você ssss quer, humano? ~ A cobra perguntou, parecendo irritada por Harry estar olhando para ela, ele estava um pouco surpreso, achando que apenas tinha imagina a conversa do zoológico, mas aqui estava ele, falando com outra cobra.

— Harry? Você não vai escolher uma coruja?– Draco perguntou, percebendo que Harry ainda estava olhando para a cobra.

" Você ouviu a conversa da cobra? " Harry perguntou, desejando que outra pessoa conseguisse ouvir a cobra também, ele não precisava ser o único que poderia ouvi-la. Claro, Draco não sabia linguagem de sinais, então foi buscar sua mãe para traduzir, para quem ele repetiu a mensagem, ignorando a cobra que estava perguntando por que ele estava balançando as mãos.

— Você entendeu a cobra? – Narcissa perguntou, parecendo surpresa. Harry acenou com a cabeça ligeiramente, percebendo que não era normal, mesmo para bruxos — Tente falar com ela novamente

— Mas mãe, ele não pode falar, como é que ele falaria com a cobra? – Draco perguntou, olhando para sua mãe com olhos confusos.

~ humano ssssonssssso, não posssssso falar com outros humanossssss.. ~ A cobra sibilou atrás deles, quase soando alegre.

— Ofidioglossia, a linguagem das cobras, é principalmente telepática. Afinal, as cobras são surdas. Só é dito em voz alta porque a maioria dos bruxos não está acostumada a falar com a mente – Narcissa explicou, sentindo-se orgulhosa por seu filho ter se tornado amigo de um bruxo claramente poderoso. Apenas com conseguir explodir uma varinha e ser ofidioglota, Harry poderia ser o líder do mundo bruxo se quisesse.

~ Você pode parar de ser rude? ~ Harry perguntou à cobra, principalmente em sua mente, embora um assobio como uma respiração pudesse ser ouvido por Narcissa e Draco.

~ Você realmente é um falador? Desssssculpe messsstre ~ A cobra sibilou, afastando-se do vidro à prova de feitiços de seu tanque.

~ Qual é ssseu nome? ~ Harry perguntou, já no nível dos olhos da cobra, onde Draco teria que se abaixar. Ele gostava de ser capaz de falar sobre as coisas novamente, não recebendo olhares em branco por sua sinalização ou abuso por falar.

~ Eu não tenho um, messsstre, sou apenas um filhote ~ A cobra respondeu, olhos grandes e brilhantes olhando Harry nos olhos.

— Você quer que a gente pegue a cobra para você, Harry? – Narcissa perguntou, vendo a maneira como os dois pequenos seres se olhavam atentamente.

Isso tirou Harry de sua conversa com a cobra, olhando para a mulher com os olhos arregalados e chocados. " Você já fez tanto por mim, não poderia pedir isso a você. "

— Estou oferecendo, então está tudo bem. Pense nisso como um presente – Ela disse sorrindo, pegando o tanque com cuidado, embora, fazendo com que a cobra exibisse toda uma linguagem rude que conhecia.

Harry ficou ali parado, parecendo confuso, com as mãos levantadas como se estivesse prestes a sinalizar algo, mas não sabia o que dizer. Isso não passou despercebido por Draco, que parecia notar cada pequena mudança no comportamento de Harry.

— Você nunca teve um presente antes? – Draco perguntou, parecendo uma mistura de choque e raiva com a ideia de Harry nunca ter recebido um presente. — E no seu aniversário ou no Natal?

" D-U-D-A ganhou presentes " Harry respondeu, parecendo que finalmente entendia o que eram presentes, não que ele já tivesse recebido algum.

— Duda? E como essa pessoa pode ganhar presentes e você não? – Narcissa perguntou, sendo a única a entender a linguagem de sinais.

" D-U-D-A é meu primo. Ele os merece e eu não, foi o que disse os Dursleys " Harry explicou, fazendo a boca de Narcissa abrir em choque. Draco não sabia o que Harry havia dito a eles, mas ele soube que devia ser ruim o suficiente para fazer sua mãe perder a compostura daquele jeito.

— Que tal você ficar conosco até o início do período letivo em Hogwarts? Temos espaço mais do que suficiente e tenho certeza que Draco adoraria mostrar-lhe tudo. – Narcissa sugeriu, Draco assentindo fervorosamente ao lado dela. Ela sabia que ainda havia muito sobre a vida de Harry que ela não sabia, mas pelo que ela poderia dizer, aqueles trouxas eram abusivos, e ela não iria deixar o amigo de seu filho ser abusado.

Harry olhou para ela, seus olhos brilhando de excitação com a ideia. Ele nunca tinha estado na casa de um amigo antes, muito menos ficou lá por um tempo. Quer dizer, é meio difícil ir para a casa de um amigo quando você não tem nenhuma. Harry sorriu, a primeira vez que sorria adequadamente em muito tempo, e acenou com a cabeça.

— Agora vamos pegar uma coruja para você. – Draco disse, agarrando o pulso de Harry e puxando-o para o fundo da loja onde estavam todas as corujas.

Harry foi instantaneamente atraído por uma coruja branca no canto. Ela era linda, embora ele não pudesse ver seus olhos, pois ela estava com a cabeça enfiada sob a asa. Ele verificou quanto ela custava antes de ir até a mesa para perguntar por ela. No final, Narcissa teve que traduzir para ele para que o balconista pudesse entender

Os Malfoys queriam comprar Edwiges, como Harry apelidou a coruja, mas eles sabiam que provavelmente seria mais fácil para Harry fazer isso sozinho. Uma coisa era certa, Harry seria completamente mimado enquanto ficasse com eles, começando com um novo guarda-roupa.


Mute - DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora