Capítulo 14

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Kageyama se encontrava triste no seu aposento, foi em direção do girassol que estava ficando murcho.

- Kageyama eu tinha dúvidas, mais esta tudo funcionando como um relógio, o amor sempre vence no fim. - falou Daichi muito feliz.

- Ele se foi. - falou Kageyama olhando para Daichi triste.

- O que!? - exclamou Daichi perplexo com o que ele disse.

- Kageyama, por que fez isso? - perguntou Kuroo confuso com as ações de Tobio.

- Foi necessário. - respondeu Kageyama dando de ombros.

- Por que!? - falou Daichi ainda não compreendendo.

- Por que ele o ama. - respondeu Sugawara pelo Kageyama, já entendendo a situação.

- E por que continuamos assim? - perguntou Kuroo apontando para ele mesmo.

- Por que ele não ama ele. - falou Daichi com a voz embargada. - e agora é tarde. - disse olhando para o chão triste.

- Mas ele pode voltar Rei, não pode? - perguntou Tsukishima para todos.

- Não. - respondeu Kageyama triste olhando para o girassol. - Eu o libertei, sinto não pode fazer o mesmo com vocês todos. - disse olhando para eles. - agora vão, nosso tempo está acabando.

- Venha meu corvo. - chamou Kuroo para que Tsukishima o acompanhasse, todos saíram dos aposentos de Kageyama com a cabeça baixa e triste por não terem virado humanos.

- Eu tinha tudo do melhor; Em mim eu sempre confiei; Não precisava de mais nada; E mais ninguém; De tanto eu me privei; A dor parece me romper; Por mais que eu tente me afastar; Ele invadiu sem dó; Meu pobre coração. - Kageyama foi em direção a sacada. - E veio pra ficar; Nunca mais eu vou ser livre. - olhou em direção de onde Shoyo estava indo montado no cavalo. - Já não sei o que esperar; Ele trouxe um mundo novo; E eu não posso mais voltar. - foi indo em direção a uma torre. - Só me resta a noite escura. - adentrando dentro dela começou a subir as escadas. - Aprendi o que é ser só. - olhou por uma janela vendo Shoyo se afastar. - Eu finjo que ele está aqui; Pra revelar o meu melhor. - continuou subindo as escadas. - Os desafios do amor; Roubaram toda a minha paz. - subiu em cima de um telhado andando em direção de uma porta. - Embora eu tente me enganar e me iludir; Eu já não sou capaz. - parou em frente a porta e olhou para baixo onde se via o Shoyo. - Nunca mais eu vou ser livre; O que eu era se partiu. - estendeu o braço em direção de onde estava Shoyo.

- Hoje eu reconheço em mim; Outro alguém que ele descobriu; Só me resta a noite escura; Um futuro sem amor. - chegou no topo da torre.

- Eu não mereço um outro fim; Porque ele nunca foi pra mim; Eu vou viver pra sempre assim; Uma vida só de dor.

Enquanto isso na aldeia, estava havendo uma confusão.

- Ele está fraco, parem! - grito Ojiro para que eles o soltassem. - precisa de um hospital, não de manicômio. - continuou tentando convencê-los a soltar Bokuto.

- Você já visitou um hospício, caro Bokuto? - perguntou Oikawa sarcástico segurando as grades da cela. - não irá gostar, é só mudar de ideia e eu o deixarei livre.

- Nunca. - bravejou Bokuto antes de Oikawa fechar a grade da carroça.

- Levem ele daqui! - gritou Oikawa para o carroceiro.

- Parem!! - gritou Shoyo aparecendo na frente da carroça que estava levando o seu pai.

Desceu do cavalo e saiu correndo em direção a grade da carroça.

- Papai! - falou Shoyo olhando para seu pai.

- Hinata, pensei que tivesse te perdido. - falou Bokuto segurando a mão de Shoyo pela grade.

O Sol e a FeraOnde histórias criam vida. Descubra agora