Capítulo único - Trollei meus amigos e olha no que deu

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Notas iniciais:

ESTA FIC É TODOKIRIBAKU

O KATSUKI É TRANS

A FIC TEM THREESOME

Dito isto, espero que gostem hehe <3





Eijirou ajeitou a câmera na posição correta e verificou se a iluminação do lugar estava ok, então ligou a câmera e começou o vídeo:

— VOAAAA MOLEQUE! Tá aberta a reunião dos corno. No vídeo de hoje vamos fazer algo completamente inédito na história do Youtube: vou trollar meu melhor amigo. Hahahahaha, desculpa, gente, essa semana tava muito corrida e eu queria views, mas não gosto de Nutella. — Eijirou fez uma pausa e revirou os olhos.

— Mentira, é que eu não tenho dinheiro pra comprar umazinha só mesmo, então vai ser isso aqui, é o que tem pra hoje. É o seguinte: eu vou ligar pro meu melhor amigo, o Katsuki, que vocês já conhecem, se não conhece vou deixar o link aqui pro vídeo que eu fiz com ele de perguntas e respostas de melhores amigos. Enfim, aí eu vou pedir pra fazer um threesome; eu, ele e o Shoto, o cara que ele namora há dois anos. É isso ai, já to sem views, o plano agora é ficar sem meu melhor amigo também, confia, gente, que vai dar certo. Todo mundo aqui sabe que eu sou hetero, só que flex, né? — Eijirou riu. — E o Katsuki é, tipo, super ciumento então se ele não me matar agora, não mata mais, eh nois. Se eu morrer, toquem DJ Azeitona no enterro.

Na verdade, era estranho falar com uma câmera sozinho no quarto. Mas sempre que se sentia desconfortável ele imaginava que estava conversando de frente com os amigos: Katsuki, Mina, Hanta, Denki... e aí tudo fluia. Em certos momentos ele chegava a visualizá-los de verdade.

— Não tenho nada contra as yags, aliás, queria deixar claro antes que comece meu cancelamento, 'brigada e de nada. Sou bem livre com isso e também não vou ficar me justificando pra ninguém, top? Top, top, top. Enfim, vou ligar pra ele e rezar pra ele atender, né? — Kirishima pegou o celular e discou o número de Bakugou. — EITA CARAI, ta chamando, ai deixa eu colocar no viva-voz. Ai, eu to nervousor. Ai meu cu.

Eijirou tremia um pouco ao segurar o telefone. Podia dar muita merda, já que Katsuki era um dos seres humanos mais estressados que ele já conhecera.

— Oi, caralho, o que você quer?

Eijirou sussurrou um "PUTA QUE PARIU, ELE ATENDEU" para a câmera e depois aproximou o celular da boca para falar. Sem coragem de ir direto ao ponto, enrolou:

— Poxa, é assim que tu trata o teu melhor amigo? Custa ser um pouquinho carinhoso comigo, ô ruindade do caralho.

— Custa sim, custa a minha paciência, imbecil. Cê não me ligou porque ta carente de novo não, né? Já disse pra fuder alguém quando tiver carente, e não ligar pra mim.

— Porra, Katsuki, fecha o cu.

Eijirou respirou fundo, lembrando que aquela não era uma conversa comum, e que não queria que o vídeo ficasse muito longo.

— Beleza, vou desligar.

— Nãããão, espera. Olha, Suki, não era isso que eu queria falar, tá? Você tai?

— Fala logo, chupa rola.

— Ai, adoro, principalmente a sua.

A zuera estava no sangue de Eijirou, era quase impossível evitar.

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