Não chore

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Pov's Rye

Eu: quando pequeno, meu pai vivia dizendo que um garoto como eu deveria morrer. Que não merecia viver. Que sou culpado pela morte do meu irmão. Quando fiz dezoito, eu fugi de casa, morei com Harper por algum tempo e como minha vida estava uma merda, pra ajudar soube que uma garota estava grávida. Virei pai solteiro por algum tempo, mas a familia da garota tomou meu filho de mim. O que eu passei eu não desejo nem pro meu pior inimigo Andy. Só eu sei como é a dor de ouvir seu próprio pai te culpando por algo que não fez.

Solto um suspiro e limpo as lágrimas que escorriam pela minha bochecha

Andy: não chora Rye

Andy me abraça de lado, acariciando meu cabelo, retribuo o abraço e sinto seu carinho

Andy: mas, você vai ver seu filho hoje?

Eu: não posso Andy

Andy: e porque não Rye? É seu filho, você tem o direito de ver ele

Eu: pena que eles não pensam assim. Eu só vou poder ver ele daqui duas semanas ainda

Andy: eu sinto muito

Eu: eu também sinto muito

Ficamos em silêncio, um silêncio confortável. Ter conversado com Andy sobre isso, foi como ter tirando um peso das minhas costas.

A porta do quarto é aberta e por ela passa Brook com o Jack

Brook: desculpa atrapalhar a conversa de vocês

Eu: não atrapalhou

Jack: Brook só veio pegar a mochila, ele vai pra minha casa

Andy: volta hoje Brook?

Brook: não, mas amanhã de manhã tô de volta meninos

Brook abraça Andy e depois me abraça saindo do quarto com Jack. Respiro fundo e me levanto da cama

Eu: vou dar uma volta no parque, quer vir comigo?

Andy: pode ser

Saímos do quarto e caminhamos em silêncio até a saída da faculdade

Caminhamos até o parque e nos sentamos debaixo de uma árvore perto do lago

Eu: desculpa por ontem

Andy: pelo que?

Eu: pelo Beijo,  me desculpa

Andy: não precisa pedir desculpas, aquilo foi apenas um desafio

Andy: p-posso pedir uma coisa Rye?

Eu: Claro Andy

Andy se aproxima e se senta no meu colo, me olhando. Mordo meu lábio inferior por ele estar em cima do meu membro. Andy aproxima seus lábios do meu e me beija

Desço minhas mãos até sua cintura e apertei. Merda, agora eu estou querendo fuder ele

Eu: loirinho, podemos terminar isto no quarto?

Pergunto entre o beijo, e Andy me olha parando o beijo

Andy: m-mas e os meninos?

Eu: trancamos a porta

Um Idiota atraente  (Randy)Onde histórias criam vida. Descubra agora