꧁🔥𝐸𝑛𝑣𝑜𝑙𝑣𝑖𝑑𝑜 𝐶𝑜𝑚 𝐴 𝐴𝑘𝑎𝑡𝑠𝑢𝑘𝑖🔥꧂(SENDO REESCRITA)

Coisas Estranhas

A manhã tinha começado e tudo já estava um tanto quanto estranho, Deidara não pôde fugir da ressaca, talvez se arrependesse de ter bebido tanto na noite passada, ele se levantou enquanto sua cabeça latejava, suas mãos foram até suas têmporas e a massagearam, na tentativa de que ajudasse a melhorar, o que claramente não funcionou, ele olhou em volta e não avistou Sasori em sua cama, como estava quando chegaram um pouco tarde na noite anterior, criou coragem para levantar, e começou a procurar Sasori enquanto se apoiava em algumas mobílias, o álcool não tinha saído completamente de seu sangue. Após procurar seu amigo pela casa e não o encontrar, ele foi tomar um pouco de água e cogitava tomar um banho dos pés a cabeça.

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Com certeza Deidara já teve manhãs melhores, mas não significa que o dia possa ser ruim, pelo menos era o que ele estava querendo acreditar, ele se obrigou a ir a faculdade mesmo estando de ressaca, porém ele tomou um remédio para ressaca, talvez ajudasse, tinha que ajudar.

— Bom dia, Deidara. - Uma voz conhecida disse perto dele.

Deidara se virou em direção a voz e viu Sasori caminhando um pouco mais próximo a ele.

— Hm, bom dia. - Seu tom sem emoção fez Sasori erguer uma de suas sobrancelhas para Deidara.

— Tudo bem?

— Não, estou com uma ressaca horrível, e ainda vim para a faculdade. - Ele fala um pouco baixo evitando que sua cabeça doesse mais.

— Tenho certeza de que você só tomou remédio para ressaca. - Sua voz tinha um tom sério e confiante.

— Idai? - Resmungou um pouco alto e irritado.

— Sinceramente, você precisa comer para que ajude seu organismo a melhorar, e também beber bastante água.

— Como você é irritante, eu estou bem. 

— Não está não. - Ele segurou o pulso de Deidara e o puxou para que começasse a andar em outra direção. — Eu vou comprar algo pra você comer.

— Eu te odeio. - Murmurou revirando seus olhos.

— Você vai me agradecer depois, não seja tão teimoso. - Continuou a arrastar Deidara até a cantina.

Depois de ser obrigado a comer e tomar uma garrafa e meia de água, os dois amigos seguem para suas aulas, mas antes de entrarem na sala, Deidara para na frente de Sasori.

— O que houve? - Questiona confuso olhando para Deidara.

— Hoje de manhã. - Ele começa. — Você não estava mais na minha casa, o que aconteceu? Para onde você foi?

— Quer o meu cpf também? - Ele ri um pouco. — Eu apenas sai um pouco mais cedo.

— Mas por que? - Insistiu com sua expressão curiosa.

— Eu tinha um compromisso. - Respondeu sério.

— Antes das 5 da manhã? - Continuou.

Sasori respirou fundo levantando sua cabeça e desviando o olhar de Deidara, que ainda esperava uma resposta, então ele voltou seus olhos para seu amigo a sua frente.

— Deidara. - Ele levanta sua mão direita e aponta para seu dedo anelar. — Eu não estou vendo uma aliança aqui, acho que não namoramos.

Ele dá algumas risadas enquanto Deidara franze seu rosto e dá um soco no braço de Sasori.

— Au... - Ele choraminga.

— E nem vamos! Deus me livre namorar você! Hm! - Ele se vira e entra na sala sozinho.

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Com o passar do dia, as aulas tinham finalmente acabado, Deidara e Sasori seguiram seus caminhos para a casa, mas Deidara ainda tinha sua curiosidade sobre o que Sasori tinha de tão importante para sair tão cedo, era uma questão que não saia de sua mente, ele passou o caminho todo pensando nisso, até finalmente chegar em sua casa, foi quando ele se lembrou que começaria a trabalhar em 4 dias, aquilo fez com que ele parasse de pensar no encontro misterioso de Sasori por um tempo.

Segunda-feira, nada estava deixando Deidara mais ansioso do que o fato de que hoje seria seu primeiro dia de trabalho, ele passou as aulas pensando nisso, passou o começo da tarde pensando nisso e até enquanto estava a caminho ele estava pensando nisso, seu estômago estava estranho, a ansiedade parecia eletricidade correndo pelo seu corpo e ele tremia sua perna compulsivamente no banco do motorista que tinha pedido por aplicativo, e finalmente, quando chegou na frente da Tōkyo Sutābā sua ansiedade parecia fazer com que ele fosse explodir. 

— Bem... É agora. - Disse a si mesmo e entrou no estabelecimento.