Pov's Any
Acordo com uma dor horrível no corpo inteiro, era como se carros tivessem passados por cima de mim, triturando todos meus ossos. Olho aos redores vendo que estava deitada em uma cama que por sinal era muito macia. O quarto que estava era em tons de cinza, vermelho e toques leves de dourado. Parecia um quarto que com certeza foi feito para uma rainha!
Assim que tento me sentar, noto que minhas mãos estão presas em duas cordas ligadas na cabeceira da cama, observo o lençol vendo manchas de sangue embaixo de mim e com um passe de mágica lembro de tudo oque aconteceu, desde da hora da festa a hora que apaguei no meio do tiroteio. Depois que apaguei, eu ouvi Dom.Mor mandando jogarem uma bomba de fumaça e depois todos fugiram....me levando junto mas pelo menos sei que todos estão vivos.
Dom.Mor: Olha só quem acordou -- ouço a voz vindo da porta e quando olho meus olhar se cruza com os olhos verdes de Caio ou Dom.Mor como preferir! Pensar que já desejei beijar ele, enquanto o mesmo consertava meu carro -- Como está se sentindo? Desculpa pelo tiro Any mas precisava te apagar e dar um susto no Beauchamp e no Urrea --viro meu rosto assim que ele senta do meu lado na cama -- olhe para mim querida -- vira meu rosto -- Vou soltar suas mãos para conseguir ver sua perna, não sou medico apenas consegui retirar a bala com uma pinça mas não sei fazer um curativo e bom... -- solta uma das minhas mãos -- ninguém sabe da sua existência ainda, por isso não tem um medico com você -- solta minha última mão me fazendo sentar na mesma hora
Meus pulsos estavam roxos e bem doloridos, tinham cortezinhos causados pelo raspa mento da corda com a pele mas nada se comparava a minha perna. A bala tinha perfurado a perna direita e após ver que não tinha aberturas do outro lado contrasto que a bala ainda esteve lá dentro mas foi retirada enquanto eu "dormia", por isso estou sentindo tanta dor nela. Ela estava inchada, e dura como uma bola, tinha bastante sangue em sua volta que escorria para a cama causando as manchas. A quanto tempo estou com a perna assim? precisava fazer um raio X o mais rápido possível mesmo tendo certeza que não quebrei nenhum osso!
Dom.Mor: Acho que tudo oque você precisa vai estar aí -- aponta para um bandeja e tira um pano revelando alguns instrumentos extremamente básico comparado a extração de balas - até tentei comprar anestesia para você mas estava em falta no mercado negro - solta um riso debochado -- pode começar a tratar da sua perna, ficarei aqui para conversarmos
Respiro fundo olhando a minha perna enxada e os instrumentos da bandeja. Tinha pinças cirúrgicas, luvas, cremes que não consegui ler o nome, faixa, algodão, esparadrapo, água oxigenada e um bisturi que sei porque estava ali. Em volta do ferimento da bala, por causa do infeciona mento acabou se formando uma bola com pus do tamanho de uma bolinha de ping pong, teria que fazer um pequena incisão para retirar o liquido se não quisesse que piorasse...é eu vou fazer isso.
Coloco as luvas e arrumo um pano colocando embaixo da minha perna. Olho para Caio que me olhava atentamente...eu realmente vou fazer isso! pego a água oxigenada e jogo na minha perna toda, colocando bastante em um algodão e começando a higienizar toda a área machucada, mesmo ardendo tentei manter o foco, se eu não cuidasse disso tinha risco de piorar e acabar sendo caso de amputação. Suspiro e pego o bisturi, sem pressionar muito faço uma incisão no hematoma roxo. Enquanto sentia minha pele inteira rasgar e queimar o liquido ia vazando e a "bolinha" murchando. Me recupero da dor inicial e sem dar muito tempo para meu corpo descansar, pego uns dos cremes que dizia ser anestésico e espalho pela minha perna, vamos ver se assim a dor da uma melhorada. Enfaixo a perna limpando todo o sangue e tiro a luva
Dom.Mor: Bem melhor não é mesmo? -- ignoro ele me ajeitando na cama encostada na cabeceira estofada -- o gato comeu sua língua Gabrielly? - Puxa meu rosto com força
Any: Não! apenas não quero olhar para um vagabundo igual a você um ser tão sujo como você não merecia nem olhar na minha cara, seu v.... -- sinto uma ardência no meu rosto me fazendo ficar quieta, ele me deu um tapa
Dom.Mor: Eu tentei ser gentil mas se quer ser tratada como uma puta, conhecera meu pior lado -- puxa meu cabelo, me fazendo implorar para ele soltar, era como se ele fosse arrancar todo meu coro cabeludo a qualquer momento -- Aqui teremos regras! se obedecer ganha benefícios como andar pela mansão livremente e futuramente será apresentada como minha fiel assim que tiver confiança mas se for uma má garota não sairá desse quarto e se arrependera de me irritar. Sua janta será servida daqui uma hora, amanhã volto para tentarmos conversarmos civilizadamente -- levanta da cama soltando meu cabelo. Sua mão pousa na minha bochecha que é apertada, fazendo assim ele conseguir me beijar forçado, assim que ele pede para entrar com a língua e nego, recebo em troca outro tapa ardido no rosto...era inevitável --com o tempo você aprende como as coisas são aqui e por essa brincadeirinha ficara sem jantar hoje! -- saí do quarto me deixando largada lá dentro
Assim que a porta é fechada me permito chorar, meu corpo doía, minha cabeça doía, minha perna doía, meu rosto doía, meu coração doía.... devo ter ficado umas três chorando direto, era como se não estivesse mas água no meu corpo mas não consegui parar de chorar! Ouço um barulho baixinho e fico em alerta mas não parecia ser causado por um humano, estava mais para um...Celular?!
Levanto da cama rápido e sigo o som, na expectativa de ser Josh ou Noah. Mas como eles iriam colocar um celular aqui dentro? Any burra! Acho finalmente o celular, ele estava atrás do espelho preso com fita adesiva. Era um número desconhecido, nunca tinha visto, se fosse de alguém que conheço reconheceria. Murcho um pouco com a ideia de ser Dom.Mor, apenas para ter mais um motivo para me bater mas é de tentativas que se vive a vida não é mesmo?
Any: Alo -- falo com cautela ouvindo uma respiração do outro lado da linha
XXX: no colar! ele é a sua salvação, o colar vai te tirar daí - uma voz rouca fala e sem entender muito bem, olho para baixo encarando o colar em formato de morango que Noah me deu -- Abra ele - a voz pede e encaro o colar vendo que tem um fecho do lado, faço uma pressão e o morango se abre revelando meio que um botão -- aperte o botão - êxito... -- confie em mim, se quiser sair viva daí aperte esse botão, é um rastreador, Noah e Josh vão descobrir onde você está -- aperto o botão e o colar começa a brilhar e apagar, parecendo um radar -- você vai ficar bem agora e...desculpa Any! -- desliga a chamada antes que possa perguntar quem era
Guardo o celular novamente atrás do espelho, a bateria estava praticamente acabada mas não queria que Caio descobrisse sobre o aparelho, deito na cama segurando o cola que ainda piscava...
venham logo. Eu preciso de vocês!!
Continua?
Gostaram do cap?
Teorias?Dó da Any.....
Quem vcs acham que é o "XXX" que ajudou a Any?
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Minha...Não! NOSSA morena
Fanfictionᵃⁿʸ ᵍᵃᵇʳⁱᵉˡˡʸ || Any tem 24 anos e é dona da pediatria em um dos melhores hospitais da América. Any é uma menina sonhadora mas também não é nenhuma santa. De dia é a doce e gentil Dr. Any mas de noite poucos conhecem seu outro lado e seu segredo. An...