Poderosa

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Mais um palitinho na minha parede.

Na real foram quatro noites, mais eu tenho quase certeza que foram dois meses, o dia aqui demora tanto, se eu soubesse que meus queridos amigos me deixariam presa aqui eu teria trago meu livro pra terminar de ler

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Na real foram quatro noites, mais eu tenho quase certeza que foram dois meses, o dia aqui demora tanto, se eu soubesse que meus queridos amigos me deixariam presa aqui eu teria trago meu livro pra terminar de ler.

O pior de tudo é não saber como meu pai está, se ele está me procupando ou não sei, tenho que sair daqui, mais parece tão impossível estando tão fraca.

???- Hora do almoço - a velha apareceu e abriu a porta e saiu...

- Quê???

???- É hora do almoço, você tá surda?  - eu tinha entendido que era hora de almoçar, mais ela sempre segurava apertado no meu braço até pra ir no banheiro e vai me deixar ir sozinha até o refeitório.
As vezes o inferno não é tão infernal...

Eu levanto quase caindo e vou caminhando lentamente até o refeitório.
Todos gritavam, alguns só comiam calados, com certeza eram os que também estavam afundados na merda assim como eu.

Sei lá hoje estou até mais feliz, acho que me conformei que vou ficar aqui pra sempre...
espera...
eu ouvi os idiotas dos garotos falando que eu era quase como eles, também me curava...
E se eu conseguir ativar minha cura... se eu me recompor e ficar forte antes deles me darem a próxima dose de remédio acho que consigo sair daqui.
aiai as vezes eu penso devagar demais, quatro dias sofrendo esperendo essa lembrança...
Eu vou andando o mais rápido possível para o quarto que eu ficava, preciso por meu plano em prática o quanto antes, para dar tempo de me curar e ficar bem forte, porque se me derem outra agulhada juro que morro, literalmente.

???- Onde você vai? ainda não comeu? ei louca para aí.  - diz entrando na minha frente.

???- Só por essa idiotice vai ficar trancada no seu quarto.  - mais era exatamente isso que eu queria véia. Ela segura meu braço e vai me puxando para a sala que eu dei o nome de quarto do pânico, só porque achei poético.
A gente chega na porta e ela me taca no chão *e doeu pacas*, ela sai me deixando sozinha e me tranca.

-*ótimo véia, vai embora mesmo* eu sussurro.

Eu vou até a bosta que eles chamam de cama e me encosto nela me apoiando e sentando no chão.
* ótimo, agora como faço para ativar minha cura? *
Talvez quebrar um braço? mais tem que ser o esquerdo porque não quebro o direito nem morta
*Meo olha as merda que eu penso vei*
Na real acho que estou tão fraca que não consigo quebrar meu próprio braço... o que fazer...

- O banheiro - digo me levantando e indo bater na porta, porque aquela velha me perseguia, não saia da minha visão minuto nenhum, velha do caralho.

- O velh... quer dizer, mulher - não sei o nome dela então vai qualquer coisa mesmo.

- Quero ir no banheiro.

???- de novo, você não fica quieta um minuto, que saco.

- Eu posso ir sozinha...

 Lobisomens (teen wolf) *em adaptação/finalizando *Onde histórias criam vida. Descubra agora