Capítulo 1 – Primeira vez
-É que estava muito quente aqui em Kalashikin, 38 com sensação de 50, mas ficou mais agradável conforme cheguei na Beiradas – Ah, como eu estaria feliz se os doids estivessem certos... merda – o problema é que lá tudo altera rápido demais e tem os malditos guardas do fim, nunca dando paz. Ao chegar, a Chlara percebeu que neve dói (k), a aterrissagem não é nada fácil no sul da Todespr'lia – ainda mais na primeira vez, o rosto sempre fica verde. Quando caímos o propulsor, como sempre, deu problema e isso foi tempo suficiente para os guardas do fim chegarem – malditos paus mandados da OKJ do caralho – e nos apanharem de lá, bom, pelo menos assim não tivemos que voltar cheirando peixe e aguentando o bafo caçadores aquáticos, mas sinto muito pela Chlara, ser apanhado e preso no primeiro salto é deprimente, acho.
-Tá, mas não foi isso que perguntei. O que você continua fazendo lá? – perguntou o engomadinho – Já é a quarta vez que te pegamos lá. O que será preciso para que aprenda? Desta vez quer perder o quê? Você já não muito mais o que trocar como fiança
-Olha, o que vou fazer não te diz respeito...
-É CLARO QUE DIZ! – gritou o mauricinho – Essa tua cara de bobo engana outros, mas não eu! Já basta disso.
-Não discutirei com um agente claramente desequilibrada – desdenhei – dessa vez pode levar a fazenda, não me importo mesmo, Vulkun vai me levar para além desse teto de vidro blindad...
-AHAHAHAHHAHAHAHA é isso?? HAHAHAH, não creio que alguém como você consegue cair nessas ideia de Kalarreta
-É real! Para que vocês colocariam a merda de um exército pra olha neve?
-Porque tem uma usina nuclear lá?
-Balela – respondi enfurecido
-Olha, filho... vai pra casa, não precisa pagar nada desta vez, colocarei na súmula e vão te liberar lá fora, agora vai logo.
Me levantei e fui até o saguão pegar minhas coisas. Não podia acreditar que ainda continuavam a fingir pra mim que estou errado, como se fosse uma tentativa de me fazer me questionar a minha própria sanidade – pelo menos pude me aproveitar da situação, acho.
Peguei um cavro até minha casa, precisava fazer o de sempre; procurar minhas pastas, equipamentos, verificar o alarme. Mais uma vez, nada, nenhum rastro, eles estão cada vez mais astutos, da última ainda deixaram a fechadura girada apenas uma vez.
-Preciso de equipamentos novos, estes não estão mais detectando nada, Cléber.
-Au-Au – latiu o Cléber.
-Concordo, temos que estar sempre a frente da OKJ, aqueles merdas nunca param, pagaria 786 cigarros só para que parassem de encobrir 1% das medas que fazem. Mas não tema, Cléber, a merda vai transbordar, Vulkun sempre sabe o que faz, amigo.
-Au.
-Sim,acho.
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Fora do muro que me cerca
Adventureuma história meio maluca, ao redor de um personagem estranho que a cada dia que vivemos se torna mais natural, presente e real