013. Cidade dos demônios.

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eae

obrigada pelos favoritos:)))de verdade, eu sentia muita falta de fanfic do Armin e nunca achava, então resolvi criar uma por conta própria, eu não imaginava que ia achar tanta gente que gosta desse ser humaninho como eu <3 sou muito grata

MARLEY CHEGOU GARAI

AGORA FICOU INTERESSANTE TATAKAE

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''Viveu um certo homem na Russia, muito tempo atrás

Ele era grande e forte, em seus olhos um brilho flamejante
A maioria das pessoas olhava para ele com terror e medo

Mas para as garotas de Moscou ele era um amante querido''

Boney M- Rasputin.

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Oh, Marley era cinza.

Cinza pela poluição dos motores à vapor das indústrias; a borralha era vista até nas roupas das pessoas que caminhavam a cidade, em situações deploráveis, sendo reconhecidas por uma simples faixa amarela e outra vermelha, alguns eram empurrados pelos soldados na rua para seus afazeres -todos eldianos- e outros aproveitando o final do dia.

Gabi odiava aquele sentimento de não poder ajudar o exército como queria, poxa, já tinha mostrado seu potencial; conversaram sobre todas as besteiras, tanto que havia até esquecido que trabalharia no evento de Willy Tybur, como uma boa eldiana.

Estava vestindo sua roupa-padrão para o serviço de garçonete, seus cabelos estavam como sempre parcialmente presos, e segurava a bandeja com precisão, temendo aquela multidão, adornados com joias e roupas caras, tudo o que Braun nunca tinha tido. O quarteto, juntos fazia tudo com tanta determinação, que o vinho já estava pronto para servir antes mesmo que os convidados ordenassem, mas é claro que ninguém os elogiou, aquilo era o mínimo aceitável que deveriam fazer.

Zofia, com seus cabelos brancos como neve, começava a limpar os pratos rapidamente, para que tudo estivesse limpo quando terminassem, e Udo levava as taças e pedidos para as mesas, revezando com a garota impulsiva. Já Falco, o loiro pequenino, ajudava todos quando podia.

O garoto de cabelos escuros e nariz encorpado e óculos quadrados usava o mesmo uniforme que as amigas, mas sempre tinha aquele ar de preocupação, principalmente agora, que estava se mexendo com tantos olhares voltados para si. 

- O quê foi? Estes de sangue sujo estão carregando nossos pratos? - Um dos homens luxuosos exclamou, sem a menor vergonha e em voz alta para o amigo; Udo sentiu seus olhos encarando a faixa amarela em seu braço.

- Ah? Deve ser por isso que a comida fede. - O outro homem disse de volta.

Udo não aguentava a ouvir tamanha falta de noção e ficar calado; seu sangue ferveu. Era um garoto com propósito, que nasceu sendo maltratado, assim como sua mãe, seus avós, seus primos...

𝐎𝐜𝐞𝐚𝐧 𝐞𝐲𝐞𝐬.ᵃʳᵐᶦⁿ ᵃʳˡᵉᵗ ▹TerminadaOnde histórias criam vida. Descubra agora