48-Amo Você..

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Lumus!✨

O silêncio martelava em minha mente.

Carter: - Quer dizer o dia que seu namorado tentou me matar?
Perguntou com o olhar um tanto oscilante.

Dora: - Quero dizer o dia que você levou seus capangas para tentar me estuprar.
Rebati.

Sr. Davies: - Vão realmente acreditar em uma garota que recebeu advertência por usar magia fora da escola?
Perguntou se levantando.

Draco: - Licença meritíssima, acho que é hora de eu intervir.. Número um senhor Davies.. a advertência foi retirada após eu falar com a própria Ministra da Magia.. E número dois.. ontem eu percebi algo muito.. peculiar..
Começou ficando de pé e indo até a frente da bancada da juíza.

Draco: - A senhora, não achou conveniente.. uma invasão a residência dos Potter, a qual obrigou uma menor de idade de utilizar magia fora da escola.. acontecer no dia em que o pai do réu, pede para o julgamento ser adiado?
Perguntou com as mãos nos bolsos do terno.

Sr. Davies: - Mas isso é ridículo! Vão ouvir um comensal?
Juíza: - Basta! Senhor Malfoy por favor prossiga.
Pediu.

Draco: - Obrigado meritíssima. E como bom advogado, é claro que eu tenho que ter provas.. então aqui vão, recolhi a amostra do sangue do invasor.. e por coincidência, o sangue bate com o de um rapaz já fichado. Nathan Davies.. é familiar Maicon?
Questionou pondo a frente da juíza alguns papéis.

Maicon: - Tire o nome de meu irmão da sua boca Malfoy!
Ordenou o pai de Carter fazendo menção a avançar no Tio Draco.

Juíza: - Isso é verdade?
Perguntou fiscalizando os papéis em seguida passando para o resto do júri.

Draco: - É sim meritíssima, nessa "brincadeira" ele esfaqueou dois jovens, obrigadando a pequena Potter a usar magia.
Explicou.

Merlin não foi atoa que ele se tornou advogado.
Seu raciocínio fora brilhante.

Maicon: - Meu filho quase foi morto por aquele ali mais de uma vez!
Acusou apontando para Teddy.

Ted: - Seu maldito filho abusou de Dora!
Retrucou se levantando.

Juíza: - Ordem! Senhorita Potter, você poderia nos mostrar o que aconteceu na floresta?
Entortei a cabeça em sinal de dúvida.

Juíza: - A senhorita poderia dividir essa memória conosco?

Senti minha mãos suarem.

Eu sabia como as penseiras funcionavam.. sabia que entraríamos na memória.. mas eu tinha que ser forte.

Apenas assenti com calma.

Juíza: - Ótimo..
Falou estalando os dedos dando sinal pada um Auror se aproximar e com a varinha em minha têmpora retirar um fio que parecia uma espécie de nuvem meio líquida prateada...

O homem entregou para a juíza que ao invés de colocar em uma penseira.. pingou a memória no chão.

Toda a sala se desfez aos poucos reconstruindo o cenário da festa.

*****

Era estranho rever toda essa cena mas agora olhando de fora.

"Joan: - Verdade ou desafio?
Dora: - Desafio.

Estávamos de volta a aquela mesma roda de colegas no fim da festa, todos em volta da fogueira, imersos em um jogo de verdade ou desafio.

Joan: - Você vai ficar dez minutos na floresta proibida... sozinha e desarmada..

Alguns murmúrios de curiosidade, choque e empolgação soaram.

The SuccessorsOnde histórias criam vida. Descubra agora