αmαrαntσ.♥

0.1

Esse capítulo possui tentativa de estupro e homicídio. Se o conteúdo não te agrada ou possui gatilho, não o consuma.

Boa leitura.

━━━━━ • ஜ • ❈ • ஜ • ━━━━━

Novamente, o som do despertador preencheu o vazio do quarto, em pleno amanhecer do dia. Uma mão foi em direção ao objeto, apalpando o ar, antes de finalmente conseguir cessar o barulho repugnante. Lentamente, a dona da mão abriu os olhos e soltou um curto bocejo.

Mais um dia...

Forçou um sorriso e se levantou da cama quentinha e confortável. Ela até gostaria de dormir por mais algumas horas, mas seu trabalho vinha em primeiro lugar. Felizmente, ela havia conseguido se formar no que tanto queria e finalmente possuía seu próprio negócio. Mas como nem tudo é perfeito, o lucro não era suficiente para as despesas e a localização era afastada do centro. Mas tudo bem, essa estilista que acabara de acordar é extremamente positiva e sabe que é apenas uma questão de tempo até subir na carreira.

Como sempre, ela chegou em sua pequena loja muito antes do horário e se apressou em ir trabalhar. É evidente que ela ama o que faz e se dedica ao máximo, até mais do que deveria. E é exatamente por isso, que vem se sentindo mais exausta a cada dia que passa. Entretanto, ela batalhou novamente até o anoitecer e se preparou para fechar o estabelecimento.

- Senhorita Lawrence? - Uma voz firme soou atrás de si e Emma se virou, olhando para a pessoa que falara contigo. - Emma Lawrence é você?

- Sim, sou eu. Pois não? - Ela abriu um sorriso gentil e o senhor retribuiu, talvez havia sido levemente forçado, mas ela não se importou.

- Fiquei sabendo que a senhorita faz ótimos ternos e gostaria de comprovar. - Emma pensou por alguns segundos. Seu horário de trabalho já havia acabado e ela estava cansada, mas precisava do dinheiro de mais um cliente...

- Eu já estava fechando, mas irei abrir uma exceção para o senhor. - Disse ainda com um sorriso esboçado em seus lábios e o convidou para entrar. - Já tem alguma ideia em mente de como deseja o terno e limite de preço? - Perguntou indo para atrás do balcão e pegou seu caderno, onde anotava as informações dos clientes.

- Não, eu gostaria que me surpreendesse. - Ele disse com um sorriso galanteador e Emma assentiu, pensando que com certeza deveria ter negado. Ela não estava em condições de ter novas ideias em instantes, mas teria que tentar.

- Tudo bem. O senhor pode preencher isto para mim? Vou pegar meus equipamentos e já volto para tirar suas medidas. - O homem que aparentava já estar com seus 40 anos assentiu e Emma se afastou, indo fazer o que havia dito enquanto pensava em modelos de ternos.

Instantes depois, ela voltou para o balcão e leu o que o senhor havia escrito, antes de chamá-lo para o ateliê. Sendo assim, ela deixou a caixa com os equipamentos sobre a mesa e cuidadosamente, começou a medir as partes do corpo dele, utilizando uma fita métrica. Em sua mente, ela se distraía com o pensamento de poder ir embora para casa, além da conversa fiada com o novo cliente. Por isso, nem notou os olhos do senhor sob seu corpo, observando atentamente cada detalhe. Como normalmente, ela passou a fita métrica ao redor da cintura dele e foi surpreendida pelas mãos do mesmo em seu quadril, puxando-o para si.

- O que... O que o senhor está fazendo? - Perguntou levantando o olhar para o rosto dele, que sorria de forma perversa e tentou empurrá-lo, falhando miseravelmente. - Me solta!

- Não finja que não quer, minha querida. - Ele diz ainda com o sorriso nojento e pressionou sua virilha contra a dela. - Já faz alguns dias que passo por aqui e notei como a senhorita me olha. Hum, com um desejo profundo, extremamente carnal.