00; Prólogo

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- 15 de janeiro de 1999

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- 15 de janeiro de 1999

Casa da mãe de jimin

- VÁ PRO INFERNO TAEMIM - Park Jimin deligou o celular, com os olhos transbordando em raiva, queria chorar, mas seu orgulho não deixava fazer isso.

Orgulho esse que adquiriu com o tempo, após vários relacionamentos fracassados. Mas uma das coisas que nunca se acostumara dente vários dos namoros que tiverá, era com a sensação que cada termino causava em si.

Era como se cada termino escancarasse em sua bela face o quão substituível ele era para as pessoas, e odiava com todo seu ser essa sensação.

Sensação de não ser o suficiente, de não suprir com as expectativas alheias que eram depositadas sobre ele. Jogou-se em cima da cama de solteiro de seu antigo quarto perfeitamente arrumada e afundou o rosto em um de seus travesseiros, gritando o mais alto que conseguirá.

Seu grito tinha gosto de frustração, raiva e uma pitada de decepção.

Estava decepcionado consigo mesmo, com seu ex namorado, com sua vida no geral. Estava em uma montanha russa de pensamentos e sentimentos, ambos negativos.

Park sentia-se ferrado, primeiro porque seu agora atual ex namorado tinha o dispensado faltando apenas 4 dias para seu aniversário de 22 anos.

Segundo pq tinha comprado um anel de compromisso para Taemin.

Anel esse que para si representará mais do que apenas um objeto usado em um dos dedos da mão.

Para ele representará sua entrega, ação essa que havia se tornado bem difícil de exercer. Representava comprometimento e acima de tudo representará seu futuro.

Anel esse que lhe custará o olho da cara.

O problema era que jimin estava totalmente sem dinheiro, sequer um tostão para contar história, tinha parcelado o anel em 10 longas prestações e tinha pago apenas a primeira parcela.

Agora seu ex havia o chutado e pior...

Por telefone

Preferiria que fosse por e-mail ou até sinal de fumaça.

Mas não por ligação, ligação soava frio demais até mesmo para si.

Jimin era uma pessoa considerada por muitos um tanto "temperamental", tinha um senso de humor ácido, e estava na maior parte de seu tempo com a cara fechada.

Sua personalidade havia mudado muito desde o final de sua adolescência, e quando se tornou um adulto mal se reconhecia.

Havia se deixado absorver tudo de ruim que lhe acontecerá. Estava calejado demais com a vida, no fim das contas era uma boa pessoa com um péssima personalidade.

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