Prologue.

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essa fanfic não me pertence - eu apenas traduzo; todos os créditos são da autora original @tommoandbambi a qual me deu total permissão para traduzir. 

não se esqueça de votar e comentar, por favor

AVISOS: contém morte de personagens (não é Harry nem Louis ok acalma o coraçãozinho), revoltas, ligeiras menções de auto-ódio e descrições gráficas de violência.




"Eu me perdi no oceano, nas águas turbulentas dos meus próprios pensamentos."


PASSADO

Durantes os primeiros oito anos de sua vida, as palavras recheavam a boca de Harry. Ele recebeu listas, dicionários, tutorias e múltiplas fitas com o áudio de alguém apenas ditando palavras. A princípio, ele não entendeu o motivo pelo qual palavras eram tão importantes, mas ele nunca questionou isso. Ele apenas se embebia das palavras como uma esponja, deixando toda palavra que ele recebia ser hesitantemente repetida por sua própria boca. Toda palavra e todos seus significados foram pressionados nele, forçadas para dentro de sua cabeça. Ele sabia descrever a maneira como se sentia de vários modos, mas ele nunca questionou esse fenômeno, é assim que ele deveria agir.

Ele não viu problema nisso até o seu oitavo aniversário, quando ele foi levado para uma grande sala branca, preenchida com sinais sonoros monótonos. Seu braço foi preso contra as geladas barras de ferro que cercavam a cama. Ele se lembra de como seus batimentos cardíacos soavam em seus ouvidos enquanto ele encarava a luz no teto.

"O que está acontecendo?" ele havia perguntado para ninguém em particular. 

A mulher, que o instruiu para se referir a ela como Superior, apenas poupou-lhe um sorriso fraco antes de pressionar um injetor em seu antebraço. Ele se lembra de como seu corpo tremeu de dor naquele dia; como ele encarou a mulher com o sorriso fraco e olhos cansados e pensou, ironicamente, que ele realmente nunca gostou dela.

"Olá, Harry", uma voz sem corpo soou pela sala de repente, rapidamente o assustando.

"Oi", ele respondeu trêmulo.

A luz causava pontinhos em sua visão e um suor frio começava a se formar em sua testa. A voz desconhecida riu, quase maníaca, e confusão inundou as veias de Harry. Ele não fazia ideia do que estava acontecendo ao seu redor ou por qual motivo sua mãe havia lhe mandado para aquele grande prédio em primeiro lugar. Uma mulher de branco colocou uma máscara que cobria seu nariz e boca, fazendo com que uma onda de exaustão desconhecida tomasse conta dele..

"Por que você não conta para mim, querido? Basta dizer alguns números." a voz instruiu.

Harry se sentiu sonolento, "Por quê?" ele perguntou.

"Faça enquanto você ainda pode."

Harry estava com medo e sua cabeça latejava, essa era uma nova experiência. Ele limpou a garganta antes de contar. "Um, dois, três, quatro-"

"Isso!" a voz interrompeu, quase gritando, "Esse é o número mágico. Faça mais uma vez, Harry."

Harry contou até quatro novamente, apertando seu punho de onde suas mãos estavam presas. Ele não fazia ideia do que estava acontecendo com ele naquela hora, Harry apenas ouviu uma voz longe ditando instruções. Sua visão ficou preta e, honestamente, ele não estava com medo do que estava por vir e de como ele deveria ter se saído.

These Bountiful Silences ➸ larryOnde histórias criam vida. Descubra agora