POV HARRY
Após alguns segundos bati a porta, esperando que ela se abrisse. Mas um tempo se passou até que isso acontecesse. Revelando, uma mulher visivelmente embriagada, que nem ao menos conseguia se manter em pé, que acabou se escorando ao batente.
Me olhava de cima a baixo, sem tentar esconder, ela tinha um brilho nos olhos, ao qual, identifiquei sendo desejo.
No momento, que direcionou o seu olhar ao meus olhos, tive a confirmação que mais temia, ela era a minha mãe.
Há felicidade ao qual sempre tivera, se esvariazara tão rápido, e a tristeza me atingiu.
E soube que a partir dai, não havia sido uma boa ideia ter pedido a minha tia para falar sobre minha mãe.
- - -
Havia acabado de descer as escadas, minha tia, Rose, estava na cozinha, pelos barulhos que de la vinham. Apresso-me para lá. Podendo assim falar com ela.
- Tia rose - chamei.
- Oi, querido - disse minha tia, aparecendo atrás do balcão.
- Precisamos conversar, tia.
-Sobre o que ?
-Minha mãe.
Talvez, mas só talvez eu tenha ido rápido demais ao assunto, pois a expressão da minha tia era de poucos amigos.
- O que você quer saber ?
- Sei lá, um pouco de como ela era, saber onde ela mora ou morava, o que ela faz...
- Você realmente quer isso? Quer mesmo a conhecer ?
Assenti, esperando ela dizer algo, o que não tardou a acontecer, mas o estranho foi que ela pegara um papel e escrevera um endereço, dizendo que era a única coisa que sabia sobre sua irmã, Abby.
- - -
E aqui estava eu, cara a cara, com minha progenitora.
Pelo que Rose havia me dito, Abby havia me deixado, pois não tinha condições de cuidar de um recém nascido, sem opções e não cogitando me deixar em um lar, me deixou com sua irmã, e prometerá que quando estivesse pronta, viria me buscar e cuidaria de mim, como uma mãe tende a cuidar do filho.Mas, isso nunca chegou a acontecer o que deixará minha tia preocupada e sem contato com a irmã. Só um mero endereço que as relacionava, tia Rose ja fora perto desse local ao qual me encontrava nesse instante, mas nunca tivera coragem de descer do carro, de tão ruim que o ambiente era, também não acreditava que sua irmã morasse em tal lugar, e acha que até hoje ela se confundirá com o endereço.
- Ando garoto, não tenho o tempo todo, desembucha - Me disse, a mulher não mais misteriosa,me acordando para a realidade.
- O que?
- Veio aqui pra que ?
Demorei um bom tempo para pensar no que disser, a olhei bem antes de começar a ir embora e só quando estava prestes a sair, disse em alto e bom tom:
- Vim ver minha mãe.
E sai, deixando a porta uma mulher espantada. E tendo a certeza que nunca mais voltaria e que aquela não era e nunca seria minha mãe, mãe é aquela que cria, que nos da amor, carinho e que nos ensina.
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Close as strangers
FanfictionAs decisões que tomamos tem um grande impacto na nossa vida, Ella, mas que ninguém sabia sobre isso. E agora estava enfrentando as consequências de suas decisões. Como se já não fosse difícil o suficiente, ainda havia de enfrentar a de sua família.