She is my person | Versão Savany G!P

Mentiras

Any Gabrielly POV.

: - Não fique muito longe, Gaby - Papai disse e eu assenti sorrindo e correndo pra sentar no banquinho pequeno que ficava ali.

Custei a subir no banco porém quando consegui sorrir pra mim mesma, peguei meu livro na bolsinha que eu levava comigo e comecei a ler.

: - Porque as princesas sempre ficam com os príncipes nos finais das historias? Porque não com uma princesa? - Perguntei pra mim mesma quando terminei de ler o pequeno conto da branca de neve.

: - Também queria saber - Escutei uma menina linda falando, ela parou ao meu lado e tinha dois algodão doces nas mãos.

Ela era linda! Muito linda mesmo, tinha os olhinhos azuis e estava sorrindo e quando fazia isso seus olhos se fechavam!

Ela era uma princesa!

: - Oi - ela disse sentando ao meu lado e me entregou um algodão - Toma, coma pra adoçar sua vida..

: - Hum...não gosto de algodão...e o cara que vende algodão é meu pai - Falei dando uma risadinha.

: - Tudo bem, eu como os dois - Ela disse puxando os dois pra sua boca.

Ela era tão fofa!

: - Me chamo Any - Eu disse deixando minhas mãos sobre meu livro em meu livro.

: - Eu me chamo Savannah - Falou com a boca cheia de algodão.

: - Sim e sim - falei pra Joalin.

: - Isso é tão confuso - Falou rindo - Eu tenho dó de você, essas coisas todas acontecendo com você.

: - Eu também Joalin, e estou morrendo de medo de saber o que é - Falei quase desesperada.

: - Que horas vocês vão se ver? - Me perguntou enquanto eu comia meu almoço.

: - Não sei, ela tem que mandar mensagens para saber se os pais estão ou não em casa - Falei fazendo uma careta - Savannah tem vinte e cinco anos nas costas e os pais dela ainda mandam nela.

: - Savannah tem que se impor - Joalin disse limpando sua boca - É capaz dos pais dela pedirem pra ela ir pro Canadá com eles e ela ir.

Fiquei calada, Joalin tinha razão, Joalin sempre tem razão.

: - Any? - Escuto a voz de Sofya e me viro pra ela.

: - Sim? - Pergunto virando minha cabeça em sua direção.

: - O Noah chegou - ela disse.

: - Ok, diz que vou preparar as coisas e ele já pode entrar - Falei e ela assentiu.

: - Ok.

Levantei e joguei o resto da comida fora.

: - Mas cachinhos, você sabe que se a conversa com a branquela for ruim, minha casa está aberta pra você né? - Joalin disse se levantando, sorrir fraco e abracei sua cintura.

: - Sim, obrigada e eu amo você - falei abafado por conta de estar com o rosto colado no meio dos peitos dela.

: - Ok, também te amo, agora me solta - ela disse tentando - inultimente - me soltar dela. - Any, eu vou te morder.

: - Você não seria capaz de machucar um bebê - Falei rindo de sua tentativa falha de me soltar.

: - Vou cortar esse seu pauzinho que tem no meio das pernas, aí você aprende - Me soltei dela na hora e ela riu.