Fogo no Picadeiro.

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-Harley! Pâmy! Gritou a Mulher-Gato.

-Aqui! Disse Arlequina.

-Vocês estão bem? Perguntou a Mulher-Gato.

-Sim, ele poderia ter nos matado com a granada do riso! Disse Arlequina.

-Não mesmo, o palhaço não vai ganhar assim tão fácil. - Disse Hera - Você é um bom menino, agora cresça para a mamãe!

*Hera pegou um cacto que estava plantado em um vaso e o fez aumentar de tamanho. Quando ficou enorme, ela o furou.*

-Eu odeio fazer isso! Perdoe-me! Disse Hera.

*SSSSIISSSSHHH*

-Que nojento! Disse Arlequina.

-Nojento? Seu ex-amante, um louco psicopata que, repetidamente fez das nossas vidas um inferno sobre a terra. Quase destruiu a minha nova casa e tudo que você diz é NOJENTO?! Disse a Mulher-Gato.

-Uhhh... Desculpa! Disse Arlequina.

-Sua desculpa vai trazer meu amado cacto-barril de volta? Perguntou Hera.

-Que tal passarmos hoje em uma floricultura, eu pago! Disse Arlequina.

-Selina esta certa, o Coringa já causou danos demais para podermos suportar. E hora de dar um fim nisso! Disse Hera.

-FIM? Você não quer dizer fim de fim mesmo, não é? Perguntou Arequina.

-Perai gente, vamos nos acalmar! O Coringa pode ser o Coringa que todos conhecemos, mas não justifica sermos mais baixas que ele! Disse Striker.

-Lamento, mas a ruiva esta certa! O Coringa deve ser parado! Disse a Mulher-Gato.

-Gatinha? Disse Arlequina.

-Selina, eu não acredito que você vai fazer isso. Você nunca matou ninguém na sua vida! Disse Striker.

-O que você tem haver com isso "irmãzinha"? - Disse a Mulher-Gato - O Coringa tentou nos matar, e você pretende deixa-lo vivo?

-Durante anos eu fui a "maquina de guerra" do papai, matei vários inimigos da família. Acho que eu quero fazer isso de novo? Disse Striker.

-Papai? Não somos irmãs, vê se você entende que eu sou órfã! Disse a Mulher-Gato.

-Não... Você nunca foi órfã Selina, sempre teve um pai e uma mãe! Disse Striker.

-Pare de mentiras, se eu tivesse eles teriam ido atrás de mim. Disse a Mulher-Gato.

-Eles não foram porque nossa família era perigosa e procurada... Quando você nasceu, eu estava com o papai na sala de espera do hospital, o corredor inteiro havia seguranças particulares da nossa família. Daí você nasceu, nosso pai foi correndo ver à criança, mas acabou encontrando além de um bebê, um cadáver de sua esposa morta. Ela não aguentou e nossa mãe acabou falecendo quando você nasceu. Nosso pai ficou furioso com o acontecido, e não achou justo perder a esposa para ganhar uma filha, então ele te colocou ainda bebê na porta de um orfanato. Então eu fui à única filha mulher criada por ele, me interessei por armas desde cedo, então ele treinou minha pontaria diversas vezes, eu era ingênua e achava aquilo divertido. Um dia no colégio católico que eu estudava, acabei levando uma pistola para a aula e sem querer acabei atirando na professora, me aproximei dela, mas não chorei... Senti algo que nunca senti antes, minha primeira vitima! Mas a direção do colégio achou que eu estava com um demônio dentro de mim, então fizeram um exorcismo. A tentativa de me exorcizar acabou me levando para o outro mundo, mais necessariamente para o inferno, não me lembro do que aconteceu lá... Só me lembro de que quando eu voltei, encontrei meu pai chorando sobre meu corpo. Eu voltei com uma missão... Matar pessoas para mais um dia na Terra. Eu matei muita gente, para o nosso pai e para mim mesma. Eu me tornei a maquina de guerra dele! Ate que não consegui matar ninguém em um dia, então pensei que voltaria para o inferno, mas acabei indo para o paraíso, onde me deram uma chance de me redimir. Deram-me poderes celestiais além da minha compreensão, mas quando voltei eu havia pagado um preço. Meu corpo de criança, pela minha imortalidade. Hoje sou o que sou! Ex-Serial Killer, atual anti-heroína. Disse Striker.

Crossover - Cidade do CaosOnde histórias criam vida. Descubra agora