Capítulo Um

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>>>ATENÇÃO<<<
A HISTÓRIA É SADFIC! E CONTÉM TEMAS SENSÍVEIS COMO: DEPRESSÃO, ALCOOLISMO, DEPENDÊNCIA EMOCIONAL, ENTRE OUTROS. SE NÃO SE SENTIR BEM COM ALGUM DESSES TEMAS POR FAVOR >>>NÃO<<< LEIA, PRESERVE SUA SAÚDE MENTAL!!!

Atenciosamente, Uzuu Neko-chan.

Antes de começarmos de fato, gostaria de já agradecer quem deu uma chance a essa estória, isso me deixa muito feliz. E pedir encarecidamente que deixem suas *s, assim como pedir que comentem bastante para que eu saiba o que estão achando. A fic é SadFic então já se preparem para não criarem espectativas em um final feliz.

Boa Leitura. Abraço Da Uzuu Neko-chan :3

💙💙

Hospital de Seul.

Março de 2019.

13:30 PM.

Ele empurrou as portas duplas do hospital e entrou. Os olhos correndo desesperados por todo lado tentando encontrar quem procurava. A respiração estava entrecortada, denunciando a corrida que ele levou até chegar ali. Engolindo o seco em sua garganta, como se estivesse engolindo uma pedra, caminhou apressado até a enfermeira na recepção.

— Meu filho. – Perguntou exasperado, o desespero e medo gritando em seus olhos marejados enquanto olhava para a mulher à sua frente. – Onde está meu filho? Preciso saber onde ele está! – Exclamou, seu coração batendo desenfreado em seu peito, quase saindo pela boca.

— Se acalme senhor e me diga o nome de seu filho, por favor. – Pediu a mulher abrindo uma aba no computador à sua frente, ele engoliu novamente o nó em sua garganta.

— Jiwoo, Park Jiwoo. – Disse com a voz vacilante. Nunca imaginou passar por essa situação, nem ao menos cogitou que algum dia teria de correr o risco de nunca mais poder dar seu último beijo de boa noite no garotinho de sete anos, simplesmente não conseguia digerir que ele estava correndo o risco de perde-lo também.

— Park Jiwoo. Ah...sim, ele está em cirurgia senhor. – Respondeu a mulher desviando os olhos da tela do computador e olhando para o homem que não aparentava ter mais que vinte e cinco anos.

— Onde? Onde ele está? – Pediu novamente com o coração apertando cada vez mais, ela apontou para um corredor e ele não esperou por mais nada. Correu por aquele corredor parando apenas quando chegou de frente para a porta da sala, se aproximou da pequena janela redonda da porta e olhou para o lado de dentro, os médicos e enfermeiros rodeavam uma maca o impedindo de enxergar o garotinho sobre ela.

Respirou fundo quando seu coração foi esmagado numa dor insuportável, seus olhos marejados finalmente começavam a transbordar enquanto enxergava apenas os pequenos pés do filho sobre a mesa. Se afastou com passos desnorteados se recostando na parede ao lado.

Sua mente divagando em como aquilo foi acontecer. Tudo corria tão bem. Acordou cedo com o filho saltando sobre sua cama, como todos os dias, deu banho, o vestiu com o uniforme da escola e o alimentou com seus sucrilhos favoritos, depois o colocou na van que o levaria para a escola e esperou seu horário para sair pro trabalho. E foi ao chegar no ambiente de trabalho que tudo pareceu estranho. Enquanto entrava no prédio ouviu o som da ambulância passar logo atrás de si, mas como não era tão difícil isso acontecer não se importou de olhar para trás, seguiu seu caminho até o andar de seu setor sem saber que aquela ambulância provavelmente ia buscar seu filho.

Mordeu o lábio inferior com medo de que aquele dia, aquele sorriso e beijo de bom dia fossem ser os últimos que daria ao filho, não queria pensar nisso, mas ao mesmo tempo continuava pensando. Como aquilo aconteceu? Se perguntava. Como ele poderia perder em tão pouco tempo as duas pessoas mais importantes em sua vida? O que ele teria feito em sua vida passada para estar vivendo toda essa dor?

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