you'll be the prince and i'll be the princess

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oi! voltei! e duas coisas para dizer, primeiro: obrigada sebastian stan e anthony mackie por interpretarem os personagens mais incríveis que já conheci nessa série maravilhosa chamada TFATWS (que por acaso foi o que me motivou a escrever essa história). segundo: BARÃO ZEMO E SHARON CARTER PERFEITOS VOCÊS TEM TODO O MEU AMOR!

é isso, espero que gostem!



Samuel amava os cabelos de James.

Mas okay, ele não poderia mentir dizendo que não sentia saudades de sua barba e de seus longos fios. Tinha a memória distante, guardada a sete chaves no canto mais precioso de sua mente de quando encontrou com o ex-soldado pela primeira vez depois de dois anos foragido.

A única coisa que Sam se lembrava de pensar a respeito do homem era sobre como ele dava trabalho. Como era difícil conviver com ele. E não por ser antipático ou até mesmo desagradável em certas situações - o Wilson já convivera o suficiente com ex-soldados traumatizados para saber que esse comportamento era completamente compreensível - mas sim por parecer que tudo no universo culminava para que ele não fosse o tipo de pessoa de quem você quisesse se aproximar.

Ele já tinha assassinado mais pessoas do que Sam poderia contar, pelo amor de deus! E claro que não era culpa dele, mas aconteceu, e Sam não sabia se poderia lidar com isso na época.

Mas ele tinha que lidar, porque Bucky era praticamente um irmão para Steve, e isso tornava tudo mais difícil.

Mas tudo pareceu mudar depois que ambos chegaram em Wakanda.

E James os recebeu sorrindo.

Pode parecer estranho - ou até mesmo um exagero - mas a partir do momento em que você conviveu de perto com quem já foi o Soldado Invernal em questão você percebe que sorrir não era um de seus passatempos favoritos, portanto não era tão comum de acontecer. Sam não se lembrava se alguma vez já tinha o visto sorrir, na verdade.

Seu sorriso era forçado, se qualquer um prestasse uma pequena parcela de atenção em seu olhar perceberia que Bucky não estava bem. Ele tinha motivos para não estar, de qualquer forma.

Mas ele estava sorrindo. E seus cabelos haviam crescido: estavam castanhos, e não pretos como da última vez que o Wilson vira. Ele tinha uma barba, e estava sorrindo. Sam acha que demorou mais do que o normal para processar a informação, porque ele ficava tão bem assim.

Ninguém pareceu notar. Obviamente todos perceberam seu desconforto, mas ninguém pareceu se importar. Não de verdade. Afinal o mundo estava em perigo, um maldito-alien-titã estava à caminho e ninguém tinha tempo para se preocupar com um ex-soldado de guerra traumatizado por experimentos que fuderam com a sua mente.

Ninguém precisava dessa preocupação, talvez Steve, e deus sabe o quanto o Wilson o achou maluco por escolher ficar contra todos somente para que conseguisse ajudar o melhor amigo.

Mas no fim das contas, quem ele era para o julgar? Havia conhecido o maior símbolo da América numa de suas corridas matinais - o que já é suficientemente estranho - e depois de algumas semanas já estava indo contra a lei para ficar ao lado daquele homem, porque por mais que parecesse uma decisão maluca e impensada, Sam sabia que era o certo. E sabia que o Rogers se sentia assim sobre James também.

Obviamente todas as questões que Wilson cultivava a respeito de Barnes não sumiram completamente naquele momento. Um sorriso não apagava tudo o que ele havia feito, mas querendo ou não desarmou Sam o suficiente para que ele se permitisse deixar um pouco de lado todo aquele terrível histórico, e parasse de olhar para Bucky como o Soldado Invernal e somente como James. Apenas um homem que queria servir ao seu país, mas que vinha pagando caro por isso.

𝐥𝐨𝐯𝐞 𝐬𝐭𝐨𝐫𝐲 | sambucky Onde histórias criam vida. Descubra agora