PRÓLOGO

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IVY D'ANGELO

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IVY D'ANGELO

— VIRA, VIRA, VIRA, VIRA!!! — as vozes abafadas pedem ao meu redor e eu continuo deixando que a garrafa de vodca permaneça virada em minha boca, fazendo com o que o líquido ardente queime minha garganta ao descer.

— IVY! — uma voz conhecida atinge meus ouvidos e eu arregalo os olhos, abaixando a garrafa no momento que sou puxada abruptamente pelo braço. — Será que você não tem nada na porra da sua cabeça?!!!

— Suzanna, a insana!!! — grito rindo e me jogando em cima da minha amiga. — Essa vodca é boa! Tome!

Ela pega a garrafa em minha mão e a joga no chão com força, fazendo com que todos ao redor se afastem e a música cesse.

— A festa acabou! — Suzzie grita. — Todos embora ou eu chamarei a polícia!

— Suzanna, você vai acabar com a diversão de... — a ruiva pega outra garrafa e a joga no chão.

— Essa louca vai estragar tudo!!! — alguém grita.

— Eu sou SUZANNA ROSSI e se eu tiver que colocar esse abaixo, eu o farei — agora as pessoas se assustam. — SAIAM!!!

— Suzzie, está fazendo isso por causa de mim? — pergunto boquiaberta.

— Não, eu vou lidar com você agora — ela pega em minha mãe.

— Não precisa dessa ignorância, Suzanna. Eu não estava cometendo um crime... — eu sou praticamente arrastada para o lado de fora, onde, Suzanna encara um dos seguranças da festa de perto.

— Estamos combinados?

— Sim, senhora. Não se preocupe — ele balança a cabeça positivamente, então Suzzie apenas continua me arrastando para fora do local até chegarmos perto de um carro branco, onde ela abre a porta do carona.

— Entre — ordena e eu o faço, com medo desse desequilíbrio repentino.

Suzanna Rossi — a amiga mais rica que eu tenho —, a próxima será Mirella após de casar com um Bittencourt e ser nomeada a primeira nora dos homens mais cobiçados dessa porra de Nova Iorque. Enfim.

Suzanna.

Suzanna é insana, mas ela é a pessoa que mais tem consciência nesse mundo e — eu digo com certeza — para ela estar assim, é porque algo realmente a tirou do sério.

Eu não demoro muito em perceber isso, já que encontro David Rossi, irmão caçula dela, no banco de trás.

Emburrado. Com cara de poucos amigos. Como um tubarão que me comeria a qualquer vacilo.

— E aí, Ivy?

— Tudo bem? — respondo com um sorriso.

— Se divertindo? — continua e eu balanço a cabeça positivamente. — Petição para Suzanna Rossi ser menos chata... Eu sou o primeiro. David Rossi.

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