lembre-se que eu te amo

meu pegueno herói

Sex,2 de abr 2021

Lydia martin🦋

-Eu não disse que amava ele, eu não disse que eu amava ele -uma lagrima solitária escorre sobre minha pele.

Eu nunca vou me perdoar por não ter dito.

Hoje completa 2 anos que a minha mãe faleceu, eu tinha apenas 16 anos
Minha vida se tornou um inferno, com ela a minha vida era até suportável mas depois que ela se foi, meu pai começou a me agredir constantemente, isso quando eu não era torturada tanto fisicamente quanto psicologicamente

- vá até o mercado e compre molho de tomate para a janta -meu pai diz rude na porta do meu quarto.

-pai já são 9 da noite é perigoso, você é policial sabe disso melhor do que ninguém- tento falar da forma mais doce possível.

-está me desafiando lydia? -ele se aproxima e o meu corpo fica alerta ao perigo.

-claro que não pai, eu vou colocar um casaco e já vou -ele se afasta

- não demore, estou com fome -ele sai batendo a porta.

Ótimo, virei empregada mesmo. Pego meu casaco e desco as escadas, chego do lado de fora e esta muito frio

Da minha casa até o mercado são 25 minutos a pé,vou tentar ir e voltar o mais rápido possível Chego no mercado, compro o molho de tomate me dirigo até o caixa e faço o pagamento.

Na volta o caminho estava totalmente deserto, fazendo com que eu ficasse alerta a qualquer movimento suspeito.

-o que temos aqui, uma mocinha andando sozinha por aí -um homem alto e gordo vem em minha direção, minha pernas fraquejam mas eu tento continuar o meu caminho -muito linda e muito gostosa para ficar andando sozinha por aí

Uma lágrima cai e meu estômago embrulha, eu não tenho forças para revidar as coisas que ele diz, eu sou fraca demais para isso

-vem cá mocinha, me deixe te aquecer está muito frio -ele solta um gargalhada e meu estômago dói

- vá para o inferno seu Nojento -as palavras saltam de minha boca antes que eu possa contê-las.

O homem vem para cima de mim com tudo e me pega pelos cabelos

- Você não deveria ter dito isso pequena gazela -ele me dá um tapa e sinto minha face queimar.

-por favor me deixe ir, eu não conto nada a ninguém mas me deixe ir por favor - imploro entre soluços, mas sou surpreendida com outro tapa estralado em meu rosto.

Ele me puxa até um beco e me joga no chão, ele tenta retirar minha calça mas eu luto, eu luto com toda a força que ainda me resta, mas minha forças acabam...assim como as minhas esperanças quando ele arrebenta o zíper e começa a tirar a sua calça.

-SOCORROOOO SOCORRO ALGUÉM ME AJUDE POR FAVOR- grito com as poucas forças que ainda me restam.

-ninguém vai te ouvir vadia...

Está tudo perdido para mim, vou ser estuprada e morta logo em seguida...

Um ponto de luz aparece quando um homem parte para a cima do monstro que estava em cima de mim, os dois rolam pelo chão e eu me encolho em um canto implorando para que o meu herói não saia ferido.