Não te posso desculpar, Justin...

351 15 2
                                    

Acordei com o sol a bater-me na cara, estava frio por isso este solzinho sabia mesmo muito bem.

Levantei-me, abri a mala e tirei o telemóvel.

Tinha dezenas de chamadas e mensagens, a maioria do Justin... Como o telemóvel estava no silêncio não ouvi.

Decidi mandar-lhe uma mensagem.

--- Início mensagem---

Eu- Vou agora, para casa. Espero que lá estejas... Precisamos de falar.

JB- Vais acabar comigo? :'(

Eu- Falamos em casa.

--- Fim da mensagem ---

Juro, aquele "falamos em casa", soube mesmo bem dizer... Caso não se lembrem... Ele disse-me exactamente o mesmo ao telemóvel, quando estavamos no aeroporto!

=== Chegada a casa do Justin ===

Paguei ao taxista, que me trouxe e toquei à campainha.

A Cait veio-me abrir a porta.

Cait- OMG! - olha para mim com um are preocupado.- Finalmente.... Estás bem?- olha-me de cima a baixo, para ver se não me faltava nenhum bocado.- Onde estives-te? Estava tão preocupada!

Eu- Calma, Cait. Eu estou bem. Estou viva! Estive num hotel aqui perto...

Cait- NUNCA MAIS FAÇAS ISSO! -olha séria para mim.- Eu estava muito MUITO preocupada! - abraça-me com força.

Eu- Desculpa, mãezinha! - digo a gozar com ela e solto uma pequena gargalhada.

Cait- Estás-te a rir? Espera para veres o Scooter, o teu irmão e o Justin, estão fulos contigo!

Eu (entro)- Estou viva!!! - levanto as mãos em forma de redenção.

Austin (corre e vem abraçar-me)- Onde estiveste? Porque não atendes-te o telemóvel? Sabes que isso nos deixa preocupados... Principalmente a mim! - pára o abraço e olha sério para mim.

Eu- Precisava de pensar, e fui para um hotel aqui perto...

Scooter- Ariana... Ariana! Só tinhas que mandar uma mensagem a dizer isso! E ficávamos todos mais descansados... - diz calmamente.

Eu- Desculpem... Não volta a acontecer... Hum... - olho em volta à procura do Justin.- O Justin?

Scooter- Está lá fora, no jardim...

Eu- Vou falar com ele...- saí e fui em direcção ao jardim... E lá estava ele, sentado num banco a olhar para as nuvens... A pensar na vida, a pensar na nossa discussão, de certeza! Coitadinho... Ele deve estar mesmo triste.

Sentei-me atrás dele e abracei-o pelas costas, lentamente, sentindo o calor do seu corpo, coisa que não sentia à muito tempo. Eu adorava abraçá-lo porque... porque o adorava.

JB (vira-se para mim e olha-me nos olhos)- Desculpa... - diz com um olhar triste. E aqueles olhinhos cor de mel tristes eram a coisa mais fofa/triste que tinha visto em toda a minha vida.

Eu- Eu deveria ter-te dito por mensagem qualquer coisa... A culpa também é minha!

JB- Não... A culpa é minha, eu é que tive ciúmes, desnecessários! Eu sei que me amas e nunca me trairias! Desculpa... - agarra a minha mão e faz-lhe festinhas.

Eu- Um bocadinho de ciúmes nunca fez muito mal... Só não deixes isso te consumir! É desnecessário... não tens razão para ter ciúmes! - faço-lhe uma festa na cara.

JB- Não é bem ciúmes sabes?- baixa a cabeça.- É medo de gostares de outro perfume, outro sorriso, outro abraço ou outra companhia... É medo de te perder... -olha para mim.

Just another Fairy Tale...Onde histórias criam vida. Descubra agora