Capítulo 2: O rock interligado a linguagem corporal de Jungkook.

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Taehyung notou a tensão se esvaindo lentamente pela conversa amigável entre Jungkook e seu melhor amigo, Jimin. Ambos conversavam sobre jogos, exercícios físicos, músicas e gloss de cheirinhos doces.

“Meu gênero favorito é o rock, apesar de não saber bem quando foi que me apaixonei pelo estilo solto e livre das bandas o qual ouvia.” Contava Jeon, animado apesar de ainda estar acanhado com a situação constrangedora em que fora pego em flagrante.

“O Taehyung também gosta muitíssimo de rock, não é, Tae?” O loiro de olhos castanhos o citou, tentando o pôr em evidência. Jimin tinha suas duas mãos atrás de si, impulsionando o seu corpo para frente, mostrando-se bastante interessado em qual seria o desenvolver daquela história maluca.

“É um gênero um tanto peculiar.” Iniciou o argumento, redirecionando-se aos dois garotos, que silenciaram-se ao ver o seu rosto.

“Mas é gostoso de se ouvir o batuque das baquetas contra os pratos de ataque e condução. A harmonia que elas causam deixam-me eufórico além da conta.” Terminou, permitindo-se aconchegar na planície montada, com as mãos mantendo-o inclinado.

Agora, Taehyung e Jungkook trocavam mínimos olhares, com o menor sempre olhando para baixo, o que Kim achava extremamente adorável. Mas era um fato incontestável, o roseado era um estudante de linguagem corporais, um curso extra que fazia para complementar a faculdade de Psicologia, que por sinal estava chegando ao fim, faltava em torno de seis meses para ser então, um psicólogo oficializado.

O Kim prestava demasiada atenção no jovem prateado, na maneira como ele brincava com os dedos, na forma como ele jogava o cabelo para o lado, na maneira como ele pousava a mão direita no pescoço, roçando as unhas pequenas na região, causando uma vermelhidão, sinais explícitas de insegurança e desconforto, supôs o dito cujo. Desde então, o de pele âmbar tentava sempre introduzir-se na conversa, fazendo Jeon sentir-se mais calmo, ao ver que todos comunicavam-se consigo.

Mas e então o questionamento veio:

“Por que estava olhando o Taehy daquele jeito?”

Jungkook praguejou, maldito Jimin! O loiro apenas riu grande e estridente ao notar como o corpo do amorenado contraiu-se por inteiro. O Park não considerava-se um cupido, mas para aquele menino de orbes café tentaria ser. Queria mesmo acompanhar o desenvolvimentos dos dois.

Porém, quando Taehyung ouviu a pergunta ser proferida, tratou de acalmar Jeon, que tinha seus pulsos fechados apoiados nas coxas.

“Não precisa respondê-lo, Jeon! Jiminnie gosta de implicar, ele é assim mesmo! Um bundão!” Este fitou o garoto, que agora se encontrava rindo histérico pelo pronunciamento do outro e com a cara de indignado do loiro.

“Eu não sou um bundão!” Berrou Jimin do outro lado, rebatendo qualquer afirmação que o seu melhor amigo tenha feito sobre si. E ao fim, acabou por mostrar-lhe a língua de fora.

Taehyung e Jungkook riram em conjunto pela voz embolada e rápida do garoto birrento. Mas este levantou-se abruptamente ao notar a barriga do amorenado grunhir. Este que ficou extremamente constrangido com o acontecido, desculpando-se a todo momento.

“Tae, leva o Jeon para comer algo. Certeza que ele não alimentou-se.” Pronunciou-se mais calmo dessa vez, ficando a frente da tenda, a qual tinha uma pequena placa cor pêssego com letras engarrafadas entitulada de: Vovô e Vovó Kim. Jungkook achou extremamente adorável e bonito.

Assentindo ao fim, o de íris acastanhadas-esverdeadas pôs gentilmente a mão gélida na curvatura do pescoço do prateado, que afastou-se um pouquinho, devido ao choque térmico. Aproveitando o momento, o maior deixou um carinho singelo ali — apertando com pouca força a carne macia e cheirosa —.

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⏰ Última atualização: Apr 28, 2021 ⏰

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O garoto que vendia frutas & hortaliças •taekook.Onde histórias criam vida. Descubra agora