--- Mamãe! Mamãe!Mamãe está dormindo no chão.
Ela está adormecida há muito
tempo.Eu escovo o cabelo dela do jeito que ela gosta.
Ela não acorda.
Eu tento acordá-la.
--- Mamãe!
Minha barriga dói.
É fome.
Ele não está aqui.
Estou com sede.
Na cozinha, eu puxo uma cadeira para a pia e bebo água de lá.
A água respinga no meu suéter azul.
Mamãe ainda está dormindo.
--- Mamãe acorda!
Ela não se mexe.
Ela está fria.
Eu vou buscar o meu cobertor, e eu cubro a mamãe, e eu deito no tapete verde pegajoso ao lado dela.
Mamãe ainda está dormindo.
Eu tenho dois carrinhos de brinquedo.
Eles correm pelo chão, onde a mamãe está dormindo.
Eu acho que Mamãe está doente.
Eu procuro algo para comer.
No freezer eu acho ervilhas.
Elas estão frias.
Eu as como lentamente.
Elas fazem o meu estômago doer.
Eu durmo ao lado de mamãe.
As ervilhas acabaram.
No congelador tem algo.
Cheira engraçado.
Eu o lambo e minha língua gruda.
Eu o como lentamente.
Tem um gosto ruim.
Eu bebo um pouco de água.
Eu brinco com meus carros, e eu durmo ao lado de mamãe.
Mamãe está tão fria, e ela não acorda.
Arrombam a porta eu cubro a mamãe com o meu cobertorzinho.
Ele está aqui.
--- Foda-se. Que diabos aconteceu
aqui? Ah não, a filha da puta. Merda. Foda-se. Saia da minha frente, seu merdinha.Ele me chuta, e eu bato minha cabeça no chão.
Minha cabeça dói.
Ele chama alguém e vai embora.
Ele tranca a porta.
Me deito ao lado de mamãe.
Minha cabeça dói.
A policia está aqui.
Não. Não. Não.
Não me toque.
Não me toque.
Não me toque.
Eu fico do lado da mamãe.
Não.
Fique longe de mim.
A policial pega meu cobertor, e ela me agarra.
Eu grito.
--- Mamãe! Mamãe!
Eu quero a minha mamãe.
As palavras se foram.
Eu não posso dizer mais nada.
Mamãe não pode me ouvir.
Eu não tenho palavras.
---◇
--- Dean! Dean! --- Sua voz é urgente, puxando-o das profundezas de seu pesadelo, as profundezas do seu desespero. --- Eu estou aqui. Eu estou aqui.
Ele acorda e Cass está debruçado sobre ele, agarrando seus ombros, sacudindo-o seu rosto cheio com angústia, olhos azuis arregalados e marejados de lágrimas.
--- Cass. --- Sua voz é um sussurro ofegante, o gosto do medo manchando sua boca. --- Você está aqui.
--- Claro que eu estou aqui.
--- Eu tive um sonho...
--- Eu sei. Eu estou aqui, eu estou aqui.
--- Cass. --- Ele respira o seu nome, e é um talismã contra o pânico correndo por seu corpo.
--- Calma, eu estou aqui. --- Ele se enrola em torno dele, seus membros tão familiar aos dele, transmitindo calor em seu corpo, fazendo-o esquecer das sombras, fazendo-o esquecer do medo.
Cass é o sol, ele é a luz... Ele é seu.
--- Por favor, não vamos brigar. --- Sua voz é rouca quando envolve seus braços em volta de Cass.
--- Ok.
--- Os votos. Não obedecer. Eu posso fazer isso. Nós encontraremos uma maneira. --- As palavras saiam correndo de sua boca em uma queda de emoção, confusão e ansiedade.
--- Sim. Nós vamos. Nós vamos sempre encontrar uma maneira. --- Cass sussurra e seus lábios estão no dele, silenciando-o, trazendo-o de volta para a realidade.
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549 Palavras
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◇100 tons de Destiel *parte 03*◇
Fanfictionessa história não é minha! é uma adaptação do livro cinquenta tons de liberdade, não sei se alguém já fez, eu ainda não vi mas se fizeram me desculpe. Eu resolvi colocar meu shipp preferido nesse livro incrível, que claro é Destiel. OS CRÉDITOS SÃ...