🔞◇ Capítulo 25◇🔞

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P.O.V  Castiel

Eu mal posso respirar.

Eu quero ouvir isso?

Dean fecha os olhos e engole.

Quando ele abre de novo, eles estão brilhantes, mas tímidos, cheio de memórias perturbadoras.

—Foi um dia quente de verão. Eu estava trabalhando duro. — Ele bufa e balança a cabeça, de repente divertido. — Foi árduo o trabalho de retirar os escombros do jardim. Eu estava trabalhando, e Ela... Sra. Lincoln apareceu do nada e me trouxe uma limonada.
Tivemos uma pequena conversa, e eu fiz algum comentário atrevido... e ela me deu um
tapa. Ela me deu um tapa muito forte. — Inconscientemente, sua mão se move e ele acaricia seu rosto, seus olhos nublando com a memória.

Puta merda!

— Mas então ela me beijou. E quando ela terminou, ela me deu outro tapa. — Ele pisca, confuso, mesmo depois de todo esse tempo. —Eu nunca tinha sido beijado antes ou apanhado assim.

Oh.

Eu arrepio.

Em um segundo.

—Você quer ouvir isso? — Dean pergunta.

Sim... Não...

—Só se você quiser me dizer. — Minha voz é baixa e eu estou deitado de frente para ele, minha mente cambaleando.

—Eu estou tentando dar-lhe um pouco de contexto.

Concordo com a cabeça, no que eu espero que seja uma forma de encoraja-lo.

Mas eu percebo que ele parece uma estátua, congelado e de olhos arregalados com o choque.

Ele franze a testa, seus olhos procurando os meus, tentando avaliar minha reação.

Então ele vira de costas e olha para o teto.

— Bem, naturalmente, eu estava confuso e irritado e sentido um tesão do inferno. Quer dizer, uma mulher mais velha vem quente para você assim. — Ele balança a cabeça, como se ele ainda não pudesse acreditar.

Quente?

Eu me sinto enjoado.

— Ela voltou para dentro de casa, deixando-me no quintal. Ela agiu como se nada tivesse acontecido. Eu estava muito confuso. Então eu voltei para o trabalho, carregando os escombros para lixo. Quando saí naquela noite, ela me pediu para voltar no dia
seguinte. Ela não mencionou o que havia acontecido. Assim, no dia seguinte, voltei. Eu mal podia esperar para vê-la de novo. — ele sussurra como se fosse uma confissão sombria... o que francamente é.  —Ela não me tocou quando me beijou. — ele murmura e vira a cabeça para olhar para mim. — Você tem que entender... minha vida foi um inferno na terra. Eu era um pé-
duro, 15 anos de idade, alto para a minha idade, os hormônios em fúria. As meninas na escola. — ele para, mas eu tenho a imagem: um adolescente com medo, solitário, mas atraente.

Meu coração dispara.

— Eu estava com raiva, assim  com raiva de todos, para mim, os meus pais. Eu não tinha amigos. Minha terapeuta na época era um babaca total. Meus pais, que
me mantinham em rédea curta, não entendem. — Ele olha de volta pro teto e passa a mão
pelo cabelo.

Eu coço para correr meus dedos por seu cabelo, também, mas eu fico queito.

— Eu simplesmente não podia suportar alguém me tocar. Eu não podia. Não podia suportar qualquer um perto de mim. Eu costumava lutar... merda, eu lutava. Entrei em algumas brigas horríveis. Cheguei a ser expulso de muitas escolas. Mas foi uma forma de desabafar. Para tolerar algum tipo de contato físico. — Ele para novamente. — Bem, essa é a idéia. E quando ela me beijou, ela só pegou meu rosto. Ela não me tocou. — Sua voz é
quase inaudível.

◇100 tons de Destiel *parte 03*◇Onde histórias criam vida. Descubra agora