capítulo 1

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Você estava lá, ainda meio anestesiada pelo sonho da noite passada, quando o interfone do seu apartamento cortou o silêncio como uma faca afiada.

*Ligação on*

??? - Aló? Senhorita Brooklyn?

Bk - Oi James, bom dia. O que tá pegando? Algum problema? - Sua voz tinha um tom de curiosidade controlada, mas a atenção estava lá.

Jm - Bom dia, Senhorita Brooklyn. Relaxa, tudo sob controle. É só que chegou uma encomenda pra você.

Bk - Ah, beleza! Vou descer rapidinho. Você sabe como é, né? Não posso ficar esperando! - Um leve sorriso brincou em seus lábios, ainda que se escutasse um pouquinho de pressa na voz.

Jm - Sem problemas! Até já, senhorita Brooklyn.

Bk - Até.
*Ligação off*

Depois de desligar, você se levantou da cama, sentindo a adrenalina do dia começando a pulsar nas veias. Sem perder tempo, foi pro banheiro. O chuveiro era como um reduto — ali, você lavava a fragilidade do sonho e saía pronta para a realidade dura que te aguardava.

Com o banho terminado, você caminhou até o seu quarto, onde o armário revelou uma seleção de roupas que contavam mais histórias do que muitas pessoas. Ao escolher o que vestir, a suavidade foi substituída por uma ferocidade silenciosa. A roupa em si não importava tanto, mas a personalidade que você vestia sempre falava mais alto.

Após um tempinho analisando todas as opções — cada peça um reflexo de quem você realmente era, uma gângster charmosa e letal — você finalmente encontrou o look perfeito. Com um brilho atrevido nos olhos, Brooklyn se preparou, a confiança crescendo a cada movimento, pronta para encarar o dia na cidade que nunca dormia, sempre envolta em sombras e mistérios.

 Com um brilho atrevido nos olhos, Brooklyn se preparou, a confiança crescendo a cada movimento, pronta para encarar o dia na cidade que nunca dormia, sempre envolta em sombras e mistérios

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Seu penteado

Depois de se arrumar, você desceu em direção à portaria, um passo decidido e firme no chão

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Depois de se arrumar, você desceu em direção à portaria, um passo decidido e firme no chão.

Bk - Oi, James! - Sua voz era um equilíbrio entre simpatia e um toque de serious business.

Jm - Oi, senhorita! Aqui está sua encomenda. - Ele te entregou a caixa com um sorriso cordial, como se tudo fosse perfeitamente normal.

Bk - Obrigada... eeeh, James. - O ar de casualidade vinha com um sorriso sutil, mas firme.

Jm - Sim?

Bk - Já te disse que "senhorita" não é necessário, né? Pode apenas me chamar de Brooklyn. - O convite, embora direto, tinha um tom quase amigável, um desafio à formalidade.

Jm - Okay, senh... quer dizer, Brooklyn. -Ele se corrigiu rapidamente, tentando esconder a surpresa.

Bk - Preciso ir, agora vou abrir essa belezinha. - A referência era a caixa, mas seu olhar dizia que havia muito mais dentro dela do que apenas objetos.

Depois de se despedirem, você subiu as escadas, cada degrau uma promessa de novidades. Com sua mente ainda jogando cenários, você chegou ao apartamento, ansiosa.

Ao abrir a caixa, um sorriso satisfeito brotou no seu rosto. Dentro dela, estava exatamente o que você queria. O mundo exterior ficou em silêncio por um momento, enquanto você admirava a preciosidade à sua frente, pronta para armar o próximo movimento na grande jogada de sua vida.

•4 facas

•3 armas

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•3 armas

•3 armas

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Bk - Incrível, na hora certa

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Bk - Incrível, na hora certa. - Você murmurou para si mesma, admirando a caixa aberta.

*Brooklyn on*

Era uma semana desde que você havia comprado aquelas armas. Um plano estava em andamento — um roubo audacioso em uma festa de 15 anos. Lembranças da sua própria infância surgiram, mas não com nostalgia. Naquela idade, você havia sido levada a um orfanato, onde a liberdade era só um sonho distante. Fugir havia sido seu primeiro ato de rebeldia, e agora, ao invés da vida monótona que tinha, você se sentia livre, ainda que dentro de um mundo sombrio.

*Brooklyn off*

Com um foco intenso, você começou a arrumar suas coisas para a noite do roubo. Pegou uma mochila pequena e discreta, cuja simplicidade não levantava suspeitas. Dentro dela, você organizou seu equipamento com precisão: armas, ferramentas e qualquer outro utensílio que pudesse precisar. Cada objeto colocado ali tinha um propósito e uma história, e você sentia a adrenalina crescendo enquanto organizava tudo.

Depois de garantir que tudo estava em ordem, você decidiu que era hora de se alimentar. A barriga roncava e, olhando para o relógio, notou que já eram 12:10. Com um leve suspiro, você se dirigiu à cozinha. A necessidade de energia antes do grande plano era crucial. Enquanto preparava algo rápido para comer, sua mente viajava para aquela noite — seria um convite ao caos e à liberdade que tanto desejava.

{Espero que tenham gostado do capítulo}

Uma Vida de Crime #1Onde histórias criam vida. Descubra agora