Circinus [KTH + JJK]

0.01 Júpiter - O primeiro planeta do sistema solar.

Oi meus elefantinhos, estava morrendo de saudades! Como vocês estão?

Essa one (pwp) foi uma pequena ideia que me veio na mente enquanto (por incrível que pareça) eu escrevia entre telas e guitarras e me deu muito vontade de desenvolver ela de uma vez e espero MUITO que vocês gostem, não tem nada muito extravagante, mas coloquei muito amor nela.

E por conta do meu atraso com a atualização de etgTK, eu quis dar esse presentinho pra vocês! 🤍

Outra questão importante é que eu morro de vergonha de postar lemon e essa contém algumas cenas +18, então vou pedir gentilmente para que caso vocês não gostem, não leiam! Evita comentários maldosos e minha saúde mental permanece intacta 😅

A capinha LINDA foi feita pela yas (@/arivgin twitter) dêem muito amor pra ela, é uma artista e tanto.

Bem, é basicamente isso. Só deixar aqui meu twitter para interação sobre as minhas fics é o @taeunic, me sigam pra ficarem por dentro de spoiler, falar comigo pelo ccat e atualizações.

Vou deixar um avisinho aqui na wattpad divulgando essa one e pra quem tiver interessado em saber sobre as atualizações de entre telas e guitarras eu também vou esclarecer lá.

Me desculpem os erros, a revisão foi por mim mesma e eu to tendo que colocar muita coisa em dia, mil perdões pelos erros.

Deem uma lidinha nas notas finais, se não for tomar muito o tempo de vocês, tenho um desabafo pra fazer. Obrigada pelo apoio desde já e Boa leitura! ✨

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[POV Jeongguk]

Posso dizer que desde criança, eu tenho duas grandes obsessões. A primeira, é todas aquelas coisas sobre galáxias e planetas, estrelas e asteróides nas quais sempre ouvimos falar. Vejo todas essas coisas como se fôssemos nós, um por um. Na minha cabeça, sempre entendi que seres humanos eram de alguma forma, um pouquinho de cada pedaço do universo e um pouco do nosso mundo também. E é por isso que corpos humanos e corpos celestes podem me interessar tanto, e parecerem tão condizentes pra mim.

Vou explicar um pouco mais de como eu enxergo as coisas. Mas é como se as estrelas fossem as pintinhas que temos pelo nosso corpo e rosto, como se nossas veias fossem rios e lagos. Quando vejo a pele minimamente enrugada de uma pessoa idosa, me lembram troncos de árvores. Nossas lágrimas, são salgadas como a do oceano. Por mais estranho que seja, hematomas me lembram nuvens de poeira cósmica quando morrem. E bem, os nossos olhos para mim, é onde estão as verdadeiras galáxias.

Passei anos da minha infância criando uma religião nova, abracei minhas próprias ideias e me fiz entender um pouco disso. Noites em claro, acreditando que todos nós seres humanos, somos fragmentos do universo, somos feitos dos mínimos detalhes de estrelas ou de poeira lunar. Somos um em um, dentro de um. Acredito nisso, por mais louco que pareça ser. Talvez na minha cabeça errada, faça muito sentido, e por isso eu sempre fui atrás da mínima compreensão de como somos feitos e principalmente, de quem somos.

Sim, é insano, mas esse é o mínimo da minha visão sobre o mundo. Eu fui uma criança daquelas que ninguém suportava ficar do lado, a criança chata que criava teorias e usava um óculos grande e redondo, parecia um nerd maluco. Obviamente, minhas notas em ciências eram as mais altas, e eu mal ia nas aulas de línguas e música, porque provavelmente estava estudando em algum lugar escondido e longe sobre o espaço, ou vendo algum documentário novo  da NASA. Sim, completamente insano. Eu era considerado a "criança gênio", as vezes nem meus pais conseguiam realmente compreender os meus gostos e questões.

Além disso, eu sempre admirei o céu. Eu costumava dormir ao amanhecer, para acompanhar todas as estrelas em seu período noturno e depois, ver o dia clarear bem devagar, fazendo com que ele escondesse seus pontinhos brilhantes á olho nu, na mesma velocidade. Tudo era grande demais, autêntico e incrível. Pensava por segundos no meio daquela escuridão azul marinho: "como ninguém conseguiu descobrir tudo o que temos por lá?" Além de ser lindo, cheio de mínimos detalhes e delicadezas, o universo, as estrelas, e os planetas, tinha mais, muito mais. E por bons e curtos momentos, eu senti que compreendi boa parte da nossa existência, tornando minha obsessão infantil uma conclusão ilógica.