Uma Flecha no Escuro | Taejin

Capítulo 1

Olá, meus pequenos cupidos!

Esta história eu já tinha escrito há um tempo, no ano passado, pra um projeto de fics Taejin chamado Taejin's Bar lá no Spirit. O projeto hoje se chama Moonfairies e agora é voltado para fics com todos os shipps do Jin. 

Como eu não tenho mais a minha conta do Spirit  - apesar de que vocês ainda podem encontrar Uma Flecha no Escuro por lá, no perfil do projeto - eu decidi trazer esta história pra cá. Mesmo curtinha, eu adorei escrever e amo muito o carinho que eu recebi com ela na plataforma do lado ;D

Espero que vocês também gostem por aqui.

Boa leitura!

💘

— Espere! Por favor, segure o elevador.

Kim Seokjin segurou sua frustração. Ele teve um dia de merda e estava correndo em direção ao elevador. O celular tocou no bolso do terno.

Ele olhou tempo suficiente para vislumbrar uma grande mão tatuada segurando a porta do elevador aberta, no instante em que finalmente alcançou o pequeno celular preto. Girou o aparelho em sua mão para atender, acabou se atrapalhando e deixou-o cair ao longe no piso de mármore.

— Merda! — ele murmurou, já fantasiando sobre a garrafa de vinho que estava indo beber assim que chegasse em casa, para trazer um final rápido e doce ao seu dia. Pelo menos, o aparelho deslizou rumo ao elevador que ainda lhe esperava. Deus abençoe a paciência do Bom Samaritano que estava segurando-o.

Seokjin olhou para baixo para pegar o celular e, em seguida, tropeçou. Seu cabelo, já um tanto bagunçado por ter sido vítima de suas mãos por causa de um dia estressante, caíram na frente de seus olhos e ele os retirou por um momento, com dificuldade.

— Obrigado — ele resmungou ao Bom Samaritano. O elevador apitou e aquilo só aumentou sua impaciência, mesmo quando o homem retirou a sua mão e as portas se fecharam.

— Sem problema. — Veio uma profunda voz por trás dele. — Em que andar?

— Ah, térreo, por favor.

Distraído com a sua mochila e com o dia, de um modo geral, subiu a alça da maleta do seu notebook para seu ombro e, em seguida, se abaixou para pegar sua outra bolsa. Ele a pendurou no braço mais uma vez e olhou para o celular, para ver que chamada havia perdido. A tela de LED estava preta.

— O quê...? — Ele olhou o celular e encontrou um espaço retangular aberto onde a bateria deveria estar. — Isto não poderia estar pior.

Não havia nenhuma maneira dele ficar sem seu telefone. Não com seu chefe de estágio chamando a cada cinco minutos para verificar a evolução de seu trabalho. Era sexta-feira à noite e o início do fim de semana pouca diferença fazia. Seria feliz quando esse estágio estivesse concluído.

Com um suspiro, ele estendeu a mão ao painel e apertou o botão para regressar ao sexto andar, e do canto de seu olho vislumbrou que seu Bom Samaritano tinha um brilhante cabelo azul.

Em seguida, o elevador sacudiu, parou e tudo ficou um breu.

[...]

Kim Taehyung tentou não rir do homem rumo ao elevador. Por que razão as pessoas carregam tantas coisas? Se não cabem no bolso de suas calças, ele não carrega.

Quando o homem se abaixou para pegar seu aparelho, Taehyung pensou que não suportava usar celular, a não ser em casos de emergência. Encontrou-se observando o homem e ficou hipnotizado pela maneira como seu cabelo caiu sobre sua testa e ele passou a mão rapidamente, deixando sua testa à mostra por poucos segundos.