Perdido

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Iaew, galera!!

Espero que vocês estejam gostando da história, estou muito animado.

O jogo acabou e com ele a esperança de ir para a universidade, achava que só isso estava em jogo, mas era muito além, vi a decepção no rosto do treinador John, me senti um nada.

Naquele momento queria ter um pai, ou uma mãe para mim dar consolo, mas eles tinham morrido a 7 meses por isso minha vida tinha seguido um rumo diferente, a única pessoa que eu achei que ia notar minha tristeza era o Allan, mas estava ocupado comemorando afinal de contas ele foi o astro do jogo os treinadores ficaram ao seu redor tentando comprar seu passe.

Avistei Bela do outro lado do campo me olhou com desprezo e foi embora, mas dela eu não esperava nada além disso.

Derrepente o treinador John vem falar comigo.

- Garoto você estragou a única oportunidade que você tinha para entrar na faculdade - disse ele com tristeza e raiva. Mas logo saiu, um treinador queria falar com ele a respeito de alguns jogadores.

Fui para casa, ficava a 30 minutos a pé da escola, chegue antes minha vergonha e frustração fizeram com que andasse mais rápido.

Quando cheguei em casa tirei a roupa do jogo, não passei no vestiário só queria chegar em casa, abri a geladeira peguei uma cerveja , sentei no sofá e comecei a chorar, pensei em como minha vida tinha mudado de uma hora pra outra.

A única coisa que me restava era o emprego no Mystic Grill o bar da cidade, era bar men gosto do meu emprego, só tinha uma certeza hoje a noite não queria trabalhar, pois sabia que os jogadores iam lá afogar suas mágoas e eu de certa forma era responsável, principalmente pelo meu fracasso.

Já era noite me desloquei até o Grill, eu seria o responsável por fazer o fechamento, não demorou muito para que os jogadores frustados chegarem eram 7 sentados em uma mesa redonda.

As horas foram passando e eles ficaram bêbados rapidamente, começaram a extrapolar e um cara com mechas loiras no cabelo escuro, começou a gritar, não consegui reconhecer do balcão pois a mesa ficava afastada e todos tinham o mesmo estilo, usavam brincos nas duas orelhas, porque todos nós tínhamos feito uma promessa caso ganhássemos o torneio no ano passado furariamos as nossas orelhas e ganhamos.

Fui me aproximando da mesa e reconheci era Gale o bardeneiro pedi então que ficasse em silêncio.

- Não - disse ele gritando.

- Cara não precisa ficar gritando - disse a ele quase me exaltando.

-Nós deixa em paz cara vai fazer seu trabalho e segura essa bandeja direito - falou Tomás sentado a direita com uma camisa vermelha e uma jaqueta de couro preta.

- Ele não segura nem uma bola direito quem dera uma bandeja - Gale fala e todos começam rir.

Parem de rir se não... - Peço com a paciência no limete. Mas minha fala é interrompida.

Se não o que? - Pergunta Tomás se levantando e pegando na gola da minha camisa.

Não hesitei logo ergui a mão para dar um socó em seu rosto até que um grito me faz parar. Era Emilly ela estava no balcão nervosa e queria impedir o que ia acontecer, ela me pediu pra ir na despensa enquanto ela resolvia o problema, olhei tudo do vidro redondo que tinha na porta.

- Por favor rapazes vão embora - disse ela com a voz doce.

- Nós vamos - disse Galé já mais calmo. - Quanto ficou a conta? - Ele pergunta em seguida.

Ela pega um papel e entrega um papel eles deixam o dinheiro e vão embora.

Mais duas horas se passam e Emilly vai embora, me deixando só para fazer o fechamento.

- Toma cuidado com aqueles caras - disse ela antes de sair pela porta.

- Não se preocupe só estão exaltados por causa do jogo, eles não me faram mal - respondi com um sorriso.

Trinta minutos depois apaguei as luzes, fechei a porta e fui caminhado, de repente sinto uma impacto nas costas fui atingido por um pedaço de madeira era Tomás, Galé e os outros, eu estava errado eles voltaram para me dar uma lição.

Começaram a me espancar mais e mais, não consegui reagir eram sete contra um e estavam armados com pedaços de madeira e ferro, apaguei ali mesmo.

Diarios de um Vampiro - BenOnde histórias criam vida. Descubra agora