Pegos no flagra

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Eita olha só quem apareceu, o capítulo de hoje tá tenso, espero que gostem comenta aí o que acharam, bom vamos pra leitura!

POV Mi-So.

Cheguei no local combinado com Jimin, ainda não entendia o assunto sério que ele poderia ter comigo, será que talvez ele queria minha ajuda com Sn? Mas ela o rejeitou antes de tudo, talvez ainda goste do seu amigo Taehyung.
– Desculpa a demora.
– Tudo bem, o que queria falar?
– Vou ser direto, sabe porque Sn não quer sair comigo?
– Não, na verdade acho que ela não quer nenhum relacionamento por agora. Ele solta uma risada anasalada antes de prosseguir com sua fala, ele era bem arrogante agora entendi por que ela sempre fugia dele.
– Eu nem sequer tive chance com ela, eu não faço o seu tipo.
– Me chamou aqui pra falar isso? Acha que meu tempo é lixo é? Eu vou embora. Digo pronta pra sair dali e ir estudar, mas o que ele fala faz meu corpo todo gelar.
– Seu pai, ele faz o tipo dela, eu não teria chance, afinal não sou o pai da melhor amiga dela.
– Não ousa inventar uma mentira dessa, ela jamais ouviu bem? Jamais! Faria algo assim.
Saio de lá com meu coração na mão, ela jamais faria isso comigo certo, ela é minha amiga não ficaria com meu pai, seria nojento tê-la como madrasta, já não bastava ser apenas sua amiga e dividir seu amor com o Taehyung, minha mente dói ao imaginar qualquer cena dela e meu pai.
– Por Deus não, que nojo. Meu estômago embrulha só de imaginar.
Não tinha cabeça nenhuma pra estudar nesse momento, pra mim o dia não podia ficar pior, mas quando eu chego em casa eu vejo que tudo sempre pode piorar.

POV Sn.

Não demorou muito e chegamos na casa de Jungkook, que realmente estava vazia, nenhum sinal de minha amiga, ele me puxa pra sentar ao seu lado no sofá, seus lábios macios vão contra os meus, suas mãos me puxam para sentar em seu colo, seus lábios descem em meu pescoço, seu toque me deixava maluca e viciada sempre querendo mais.
– Achei que queria uma tarde de namorado. O vejo sorrir travesso enquanto aperta minha bunda me movimentando em seu colo.
– Eu não disse que seria uma tarde fofa. Seus lábios me beijam novamente, ouvir ele gemer baixo enquanto eu rebolo em seu colo, nossa como era sensacional. Puxo seus cabelos pondo sua cabeça pra trás então mordo seu lábio inferior, ele me joga no sofá de modo a ficar em cima em mim, ele segura firme minha mão descendo seus lábios maltratando de forma gostosa meu pescoço.
– Ah que saudades eu senti disso. Ele levanta minha blusa beijando meu abdômen subindo até meus seios, eu inverto os lugares dessa vez ficando por cima, seu sorriso travesso me deixava mais excitada.
Ele me beija novamente com cada vez mais agressividade, ele fica por cima tirando sua camisa e jogando pra algum lugar da sala.
– O que está acontecendo aqui! O grito de Mi-So ecoou pela sala toda chamando minha atenção e também de Jungkook que levanta num susto.
– Fi·fi· filha eu..posso... explicar tudo.
– O que você pensa que está fazendo com a Sn? Seus olhos brilhantes pelas lágrimas que imploram pra descer pelo seu rosto avermelhado, eu me sentia imunda por causar tudo isso a ela, porém diferente da última vez que estive com seu pai, minha culpa era por dessa vez não me arrepender do estava fazendo com seu ele, afinal que culpa que eu tinha se meu corpo e coração queria logo ele, que decisão eu poderia tomar se meu coração já tinha se decidido ser dele.
– Amiga me perdoa. Somente com o impacto de seu tapa em meu rosto eu percebi que também estava chorando, era muito confuso tudo parecia um péssimo pesadelo.
– Filha! Jungkook grita empurrando sua filha para longe de mim, evitando que a garota me acertasse outro tapa.
– Como pode transar com meu pai? Você era minha amiga sua vadia descarada.
Seus olhos me olhavam com ódio e nojo aquilo era terrível, eu realmente estraguei tudo, provavelmente agora Jungkook vai me chutar e igual sua filha que nunca mais vai querer ser minha amiga.
– Me perdoa, eu fui muito ambiciosa, achei que poderia ter amizade e amor, eu sinto muito.
– Amor? Você acha mesmo que ele te ama? Ele só te comeu pra jogar fora depois, sua piranha.
– Mi-So não fala assim. Jungkook grita com a sua filha que o olha inconformada.
– O que? Vai dizer que realmente ama ela? Pai, ela é minha amiga ou era eu nem sei mais.
– É claro que sou eu juro.
– Cala a boca sua nojenta espero que você morra da pior forma possível, eu espero que engravide e morra junto do bebê su…
Ela iria continuar sua fala, porém o tapa em seu rosto desferido por Jungkook a calou de uma vez, um silêncio torturante tomou conta daquela enorme sala, apenas nossa respiração pesada era audível, Jungkook não tinha nenhuma expressão no rosto, ao contrário de mim e Mi-So que estava chocada com sua atitude.
– Não ache que vou pedir desculpas, você passou de todos os limites, eu sei que deve ser difícil ver sua amiga e seu pai juntos e respeito isso, mas não esqueça de não ultrapassar os limites. Ele quebra o silêncio que pareceu durar uma eternidade, os segundos mais tensos que já vivi, na verdade tudo estava feliz demais eu deveria saber que uma tempestade viria e acabaria com tudo.
– Limites? Que limites você respeitou quando estava quase fodendo minha amiga?
– Mi-So, por favor vamos conversar, eu sinto muito, me perdoa eu imploro.
Destruída, destruída seria a palavra que mais se aproxima do que estou sentindo agora, eu não imaginei que ela reagiria dessa forma, não achei que iria descobrir dessa forma, falamos e fizemos coisas terríveis demais para voltar a ser como éramos e isso me magoa pois amava sua amizade, era como uma irmã pra mim.
– Não! fiquem longe de mim os dois, eu vou embora dessa casa, vocês me dão nojo.
Ela sobe para seu quarto deixando eu e Jungkook sozinhos na sala, eu me jogo de joelhos no chão, meu rosto queimava pelas lágrimas que o molhavam, minha respiração estava péssima pelo choro, o ar me faltava.
– Calma, ela vai entender só precisa de um tempo. Jungkook senta ao meu lado me puxando para um abraço, eu só fico ali parada sem reação alguma.
– V.. você acha que algum..al·algum dia ela vai nos perdoar?
– Espero que sim, ela tem que entender que nós nos amamos e isso não é crime.

O pai da minha melhor amiga.Onde histórias criam vida. Descubra agora