CAPÍTULO 9

14 1 2
                                    

Já se passava das 22:00 da noite, depois do jantar mais louco na casa dos meus pais, eu me despedi deles, peguei meu carro e fui pro meu apê para descansar, porque amanhã começaria o novo caso. Pois é, de volta ao Colégio.
Eu batucava o volante ao som de Dua Lipa que tocava baixinho, e foi assim o caminho todo....

Estacionei o carro na garagem do prédio e sai do mesmo trancando a porta e seguindo pra portaria.
Estava doida pra tomar um banho e me jogar na cama, para por meu sono de princesa em dia.

Alya: Boa noite Seu Bira! -disse comprimentando o porteiro seu Bira, ele é simpático demais-

PT bira: Boa noite menina Alya, aqui chegou isso pra você! -disse me estendendo uma caixa enorme- É do Senhor Richard.

Vish maria, vindo do Richard coisa boa não é.

Alya: Se eu gritar venha com um estintor! -disss pegando a caixa-

O mesmo gargalho, o que gente? Previnida sempre, nunca se sabe o que aquele doido é capaz. Desculpa chefinho.

PT Bira: Pode deixar, vou estar atento aos sinais, como você me ensino! -disse rindo-

Alya: Isso ai Bira, sempre em alerta! -ri- Vou indo, obrigada e bom trabalho.

PT Bira: Disponha menina alya, e obrigada!

Sai rindo, esse Bira tem cada uma. Entrei no elevador botei a caixa no chão e apertei o botão do 5° andar, aonde eu moro.
O elevador subia e eu apenas olhava a caixa tentando imaginar o que teria lá dentro, despertei dos meus devaneios assim que a porta se abriu indicando que cheguei ao meu andar.
Peguei minha chave de casa e botei em cima da caixa para o acesso ficar mais fácil. sai do elevador com a caixa em mãos e segui pro meu apê, assim que cheguei em minha porta botei a mesma no chão novamente e abri a porta pegando a caixa e entrando no meu apê.
Fechei a porta com o pé e tranquei a mesma, caminhei até a sala deixando a caixa no sofá e suspirei exausta. Deixei a chave na mesinha de centro junto com minha carteira, segui pro meu quarto e botei meu celular no carregador. E fui ao banheiro tomar um bom banho relaxante.

A água corria pelo meu corpo, me lavando por inteira. A sensação da água quente caindo sobre os músculos cansados, era libertador, me trazia uma paz imensa.
Eu fechei meus olhos para aproveitar mais dessa sensação, mas me veio outra coisa, na verdade, uma pessoa.
Olhos azuis que tanto me intriga me olhavam profundamente, meu corpo ardia só de pensar naquela pele em contato com a minha.
Passei a mão pelos meus lábios, imaginando o sabor do beijo dele, imaginei suas mãos passando por todo o meu corpo, me causando sensações que jamais senti com homem nenhum, sua líng....mas o que eu to pensando? Eu só posso ter enlouquecido.

Eu abri meus olhos novamente e praguejei por estar tendo pensamentos tão pecaminosos.
Desliguei o chuveiro e peguei minha toalha me secando por inteira, botei a mesma na cabeça na intenção de secar meus cabelos e segui pro meu mini closet, peguei uma calcinha e um blusão.

Peguei o secador e sequei meus cabelos, pra ele não acorda fedendo no dia seguinte, porque né...nunca se sabe.
Terminei de secar e guardei o mesmo, pronta pra ir me deitar, mais advinha? Lembrei da bendita caixa, bufei e segui caminho pra sala, mas antes passei na cozinha pegando uma faca.

Sentei no sofá e passei a faca na fita que prendia as abas da caixa, abrindo e tendo uma enorme supresa com o que tirei de lá de dentro.

Alya: Não é possível!

Sexy dangerOnde histórias criam vida. Descubra agora