Akuma de 4 anos chorava em desespero enquanto via sua mãe ser "massacrada" por um homem, ele via os dois nus por cima da cama que o pequeno iria dormir. "PARA" ele gritava para o homem o fazendo rir e pelo que pareceu sua mãe fez o mesmo. O homem agora estava em pé na sua frente, a criança assustada pedia ajuda a sua mãe que gargalhava ao seu lado enquanto aquela pessoa nojenta o tocava "só serve pra puta mesmo"
Akuma acorda num salto por volta das 3 da manhã, suado e com lagrimas a escorrer por sua bochecha
- Só um sonho...- murmura enquanto juntava os joelhos ao peito, relembrando traumas, trémulo.Quebra de tempo
"Trim trim trim" fazia o despertador por cima da mesa de cabeceira.
- Daichi?- após desligar aquele barulho irritante, ainda deitado na cama, chama por seu gato preto, que vem correndo em direção a ele. - C vai ter de ficar sozinho outra vez pequeno- diz enquanto pegava seu companheiro peludo ao colo, como se ele fosse entender.Agora já de pé, vestindo um sweat preto e uns jeans da mesma cor, e em seus pés um par de all star. Com a mochila cinza nas costas Akuma sai de casa e começa a caminhar até o inferno.
07:03
Chegando na escola infernocofcof Senno var direto para a mesinha de baixo da maior arvore da escola. Ao chegar lá encontra com aquele vizinho irritante do outro dia sentado sozinho a olhar para a relva. O moreno ainda tentou sair discretamente mas o outro o viu e veio a correr em sua direção.
-Bom dia! - diz animado - Você é o vizinho da casa queimada certo??
- Casa que?! - sua voz claramente expressava descontentamento, o que fez o mais novo se encolher um pouco - Esqueçe... - pausinha pa suspirar - Sim, sou o vizinho da casa queimada. C tá vendo aquele cara ali? - aponta para um garoto, alto, de cabelos curtos e louros que vestia um uniforme sabe se lá do que.
- Sim, que que tem? - pergunta confuso
- Ele custuma receber pessoas novas, vai falar com ele - sorri forçado e se vira de costas para ir em direção á tal mesinha, agora vazia. Antes que desse um passo sequer sente seu pulso sendo agarrado delicadamente.
- Eu já tentei falar com ele, recebi um grande vai tmnc em troca - diz franzindo o cenho.
- Boa, incrível, bela história... Eu não tenho nada haver com isso. Ter falado com você já uma sorte. Byebye
Akuma sai de perto do outro, vai para a sua mesinha e tira o livro "hell house" de Richard Matheson, abre no capítulo em que parou e começa a ler, muito concentrado. Depois de uns minutos ali sentado sente alguem sentar se do seu lado.
- Eii - chama o moreno, sem ter resposta - Nao me ignora - ainda sem resposta - Eu ainda não conheço ninguém... e vc também está sempre sozinho. - diz meio manhoso.
- Correção, eu estAVA sempre sozinho. Agora nem ler a porra de um livro eu consi - o mais velho para de falar de repente ao ver um grupinho a aproximar se
- O gato comeu sua lingua??
- Vai embora - diz baixo com a cabeça enfiada no livro de novo - Por favor
- Não quero ficar sozinho - solta as palavras com um boquinho fofo, invisível aos olhos de quem ele queria
- Exata - é interrompido por um líquido frio escorrendo lhe da cabeça às costas, e para completar, um copo indo contra sua nuca
- Olha só quem arranjou um amiguinho - diz o rapaz de a bocado a sorrir e com o braço em volta dos ombros Yoshiaki que tremia levemente com medo.
- Larga - cospe Akuma com raiva, apesar da cabeça baixa
- O que? - pergunta indignado o loiro e aperta mais os ombros do mais novo
- Larga caralho - levanta se bruscamente - Que eu saiba c não é surdo - profere o moreno de pé em frente do outro
O loiro com raiva, mandou Saito ao chão, logo em seguida sente seu corpo cair no chão e tem seu rosto coberto de socos dados pelas mãos finas e pálidas de Senno. Assim que o maior conseguio sair de baixo daquele corpo magro começou a briga de verdade, eram socos, pontapés, dentadas, joelhadas... etc. Tudo o que se pode imaginar acontecer numa luta de sumos estava acontecendo ali, numa escola, em frente a mais de 100 alunos que se foram juntando para assistir.
Yoshiaki, ainda no chão tinha 4 pessoas em sua sua volta perguntando tudo e mais alguma coisa, menos se ele tava bem, ou se precisava de ajuda. Nada, só queriam saber como aquilo tinha começado, e foi ali, no chão que ele percebeu como funcionava aquela escola, como era a realidade daquela cidade.Quebra de tempo
- Me desculpa - diz o mais novo de cabeça baixa, olhando as mãos machucadas do garoto em sua frente
- Pede desculpa pra vc próprio - cospe as palavras ríspido - Aquilo foi a primeira e ultima vez que eu te defendi de alguma coisa. Apartir de agora c vai lidar sozinho com toda a merda possível que eles te fizerem, e pra seu próprio bem não fala mais comigo na escola. - O moreno profere as ultimas duas palavras bem baixo e se levanta rápido o que causa uma tontura forte, quase o fazendo desmaiar.
- Toma cuidado - diz preocupado e ajuda o maior a se sentar novamente - Não acha que seria melhor se nos ajudar mos um ao outro? - fala cabisbaixo
- Não, se estivermos juntos eles vão fazer pior
- Talvez se falarmos com o diretor el-
- Nao caralho! Vc não entende?! Aqui ou vc é submisso ou vc é do grupinho dos "populares" - solta as palavras quase que num berro.
Depois de um tempo em silêncio, Yoshiaki se levanta para ir embora.
- Espera - Akuma pede - Qual seu nome? - pergunta com um pequeno sorriso após Saito se virar para olhar para ele com cara de col.
- Yoshiaki, Yoshiaki Saito - fala meio esperançoso
- Yoshiaki.... C tem o meu sincero vai tmnc - solta ainda a sorrir, o que faz o outro ficar extremamente confuso.
- Ah... Ok...? Tchau. - vira se novamente para ir embora
- Não - após se levantar pega no pulso do mais novo - Eu... eu não sei como dizer o coiso.
- C tá tentando dizer que deveriamos passar por isso juntos e ser amigos? - sua voz era animada
- Que? Claro que não. Tem um trabalho que eu não to conseguindo fazer e queria te pedir ajuda.
- Anh... trabalho de que? - diz soltando seu pulso fino das mãos do outro
- Matemática - volta a pegar no pulso de Saito, comparando o tamanho com o seu.
- Tabom! - solta animado - Eu passo na sua casa mais tarde
- Nononononono. Na minha não
- Porque não? - fala fazendo bico
- Meu gato não vai gostar, acredita? - claramente aquilo era uma mentira, mas o mais novo era muito inocente para perceber
- C tem um gato?? Qual o nome dele? - a criança estava demasiado entusiasmada com aquilo fazendo o maior se irritar
- Não! Eu não tenho um gato, tenho um cadáver chamado cadáver.
- Porque c haveria de ter um cadáver?
- Tá, c pode ir lá em casa - diz apos um longo suspiro
- Yeyy! Olha... posso te contar uma coisa?
- Fala - fala ainda "brincando" com o pulso do outro
- Eu tinha medo daquela casa, mas quando eu vi que c morava lá fiquei ainda com mais medo.
- Boa... minha autoestima aumentou 50% com isso - diz irónico
- Serio?? - fala sorrindo
- Claro - diz ainda irónico
- Que bom.Quebra de tempo
Akuma estava sentando no sofá vermelho de veludo da sala, lendo com Daichi em seu colo, quando a campainha toca.
Notas do autor
Isso é minha primeira fic então espero que gostem <3
Bj.
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𝙻𝚞𝚣 𝚗𝚘 𝚏𝚒𝚗𝚊𝚕 𝚍𝚘 𝚝𝚞𝚗𝚎́𝚕
Teen FictionAkuma Senno, um adolescente introvertido de 16 anos, conhece Yoshiaki Saito de 15 anos. Yoshiaki, um rapaz prestável, animado, feliz, cabelo de kapop rosa, aquela pessoa considerada perfeita, acabara de se mudar para Kanto, pois seu pai recebera u...