Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
estudar para a prova da faculdade seria algo mais fácil em um lugar calmo e tranquilo, zero barulho, nenhum ruído sequer. que yang jeongin era um rapaz inteligente todos sabiam, mas do que seus colegas não tinham ideia era do sufoco que era ler um livro ao morar bem ao lado daqueles dois irmãos australianos. eles haviam se mudado há umas duas semanas, mas foi o suficiente para que jeongin começasse a odiar a criatura que só ouvia música alta.
ninguém merecia aquele barulho ensurdecedor. todo dia, uma banda de rock diferente tocando no volume mais alto no apartamento vizinho. era um saco. horrível para se estudar ou fazer qualquer coisa.
e jeongin não ia aguentar aquilo por muito mais tempo. ah, mas não ia mesmo.
ele estava sentado na escrivaninha do quarto, e se levantou num pulo. fechou o livro de psicologia com força e andou em passos rápidos - mas irritados - até o lado de fora. o som tinha ficado bem mais alto depois que ele saiu. "tadinhos dos meu ouvidos", ele pensou, antes de ir bater na porta alheia. foi bem na hora que alguém tinha chegado. era um garoto bem jovem que cursava na mesma faculdade que ele, loirinho do cabelo grande, com sardas e de óculos redondos. sempre estava com um livro novo na mão por sempre passar na biblioteca antes de voltar para o apartamento.
- com licença, vizinho - jeongin começou, com a voz mas alta para que o rapaz pudesse escutar.
- ah, oi - ele respondeu no mesmo tom. - olhe, pode me chamar de felix, não tem problema - o garoto sorriu gentil.
- certo. então me chame de jeongin.
- claro, jeongin - felix estendeu a mão, que por sinal era pequena, e jeongin a apertou por breves segundos.
- ahm, felix, queria falar sobre o seu irmão. bem, eu estava estudando e ele... bom, ele...
- ah, tudo bem, eu já percebi o problema. eu sempre reclamo com ele, mas é o mesmo que falar com as paredes.
jeongin acabou rindo.
- entendo. meu irmãozinho também não me ouve muito. talvez se ele morasse comigo ele me escutasse mais.
- coisas de irmãos, não é?
- sim, isso mesmo - os dois riram. - mas, assim, pode falar com ele? estou tentando estudar desde às oito e meia e já são dez da noite.
- vou tentar, não se preocupe. eu também preciso estudar um pouco mais além de fazer isso na biblioteca.
- certo, então, muito obrigado, de verdade.
- por nada.
o som de repente parou e, depois de alguns segundos, a maçaneta do apartamento dos irmãos girou. de dentro, saiu um cara de cabelo preto, piercings e uma tatuagem no pescoço. "isso é um dragão ou uma rosa?", o yang se perguntou. ele, que era aparentemente mais velho, alternou o olhar entre os dois garotos á sua frente, calado.
