Escovei o meu cabelo. Com alguma dificuldade já que ele me dá pela cintura, logo, não estou a conseguir livrar me dos nós do meu cabelo com muita facilidade. Fiz duas tranças, uma de cada lado soltas a passarem me pela frente do rosto. Coloquei a minha delicada coroa de folhas verdes sobre o cabelo, e de seguida visto um vestido verde para ficar a combinar com a coroa, embora ele seja de um tom de verde mais claro, e com umas leves mangas transparentes com um leve toque de branco. E com uma pequena rosa branca sobre o decote do vestido verde.
Como durante a noite os guardas do palácio ficam de vigia á porta do meu quarto, abri a janela redonda do meu quarto. Como a janela de comprimento é mais alta que eu, fiquei de pé no parapeito dela.
Depois mergulhei de cabeça pela brisa da noite abrindo lentamente as minhas azas. Percorrendo toda a grandiosa altitude do palácio até sentir pequenos pingos da cascata que rodeia o palácio, por cima de rochedos que estão á sua volta.
Hoje o seu está estrelado. O rio por onde passo é iluminado pelas estrelas brilhantes, fazendo refletir a floresta esverdeada.
Caminho pela floresta a andar ouvindo o barulho do rio, das folhas que se quebram com os meus pés. O vento aconchegante. O som dos insetos, entre eles os mais bonitos são as libelinhas.
Elas dão um tom reconfortante á floresta. Eu costumo chamá-las lanternas da noite. Por libertarem uma luz ofuscaste dourada, que só é reconhecida durante a noite.
Por mais que eu quisesse ficar aqui a apreciar o quão bela esta floresta é, não posso.
Como dizer.Tenho um... bem... um compromisso especial. Por isso bato as azas pelo meio das árvores para chegar mais rapidamente ao meu destino.
E depois de passar para a zona escura e húmida da floresta, encontrei-o sentado ao lado da rocha. Senti um leve calor pelo meu corpo.
