cap 1: você esta toda melecada

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  Era de tarde e eu estava muito cansada da viagem, e infelizmente não vou ter muito tempo para descançar, afinal amanhã de manhã eu já tenho aula.
Eu divido apartamento com uma amiga aqui na cidade mas a gente quase nunca se vê ela trabalha de manhã e estuda a tarde e a noite sai para farrear com os amigos dela, sinceramente eu não sei como ela conssegue manter esse rotina, só de pensar eu já fico cansada.
  Terminei de guardar minhas coisas no meu mais novo quarto, apesar de estar cansada, vou sair para dar uma volta na cidade, se eu dormir agora, não terei sono a noite e amanhã preciso estar acordada logo cedo.
   Peguei meu casaco porque nunca se sabe quando o tempo vai muda, logo que sai do meu apartamento dei de cara com uma caixa de som enorme em frente a porta do apartamento vizinho, a porta tinha uma placa de "não entre" escrito em letras bem grandes, uma vibe mais adolescente revoltado, ignorei e desci as escadarias, o prédio tinha elevador, mas eu morava no 6° andar, então eu podia fazer um pouco de esforço.

  Já eram 8 da noite, eu realmente me distrai olhando as vitrines das lojas caras, não estava afim de fazer janta então no caminho comprei um lanche e um café, que estavam muito bons, chegando no prédio, resolvi subir de elevador, eu estava bem ca...

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  Já eram 8 da noite, eu realmente me distrai olhando as vitrines das lojas caras, não estava afim de fazer janta então no caminho comprei um lanche e um café, que estavam muito bons, chegando no prédio, resolvi subir de elevador, eu estava bem cansada, quando a porta do elevador parou no meu andar e abriu, um menino entrou com pressa, se batendo em mim e me derramando todo o café quente, eu saí do elevador e as portas se fecharam, ele não se deu nem ao trabalho de me pedir desculpas.
  Entrei em casa morrendo de ódio, Julha estava sentada no sofá da sala assistindo a um programa em que as pessoas rodavam uma roleta e ganhavam prêmios -idiotice- resmunguei, percebendo minha presença julha veio em minha direção, curiosa olhando para minha roupa.

- oque aconteceu? - a loira perguntou

- eu estava saindo do elevador quando um menino entrou e se bateu em mim derramando meu café.

- você não viu como ele era?

- não reparei, foi tudo muito rápido - falei sendo sincera.

- entendi, bem querendo ou não é melhor você tirar essa roupa, vc tá toda melecada -  A loira falou e deu risada.

- é acho que você tem razão - falei também achando graça da situação.

- eu vou dormir na casa do meu namorado hoje ta bom- julha falou me olhando com uma cara maliciosa.

- nossa que tarada! - falei rindo e jogando meu casaco nela. - a gente mau chegou e você já vai dormir fora. - continuei.

- eu estou com saudades dele, faz 2 meses que a gente não se vê, agora que estou aqui quero aproveitado ao máximo - falou gargalhando.

- você é mesmo uma tarada. - falei rindo junto com ela.

Me assustei quando olhei no relógio e ja eram 11:40

- Meu Deus amanhã eu tenho aula cedo! - Exclamei para mim mesma.

Fui tomar banho e me arrumar para dormir, mas assim que deitei na cama, uma música horrorosa começou a tocar, era tão alta que parecia ser dentro do meu apartamento, quando sai vi que a música vinha da casa de onde vi a caixa de som hoje mais cedo.
Toquei a campainha, mas é claro q a pessoa não ouviu, então comecei a dar murros na porta, mas ninguém abriu, liguei para o sindico mas o mesmo não atendeu, então voltei a bater na porta, uma senhora de aparentemente 70 anos saiu para fora de seu apartamento e viu meu desespero, então falou.

- não adianta bater nem gritar, ele não vai parar, é sempre assim, não é de varde que o aluguel é tão barato, eu moro aqui a 5 anos e sempre foi assim.- Contou.

- e como a senhora aguenta isso!? - falei horrorizada com o som ensurdecedor. Então a mesma me mostrou um aparelho que ficava nas duas orelhas e sorriu. Ela era surda.

- eu posso desligar isso aqui a hora q eu quiser e então não escuto mais nada.- ela se despediu com um sorriso entrando de volta no apto.

Mas eu não ia desistir tão fácil, eu precisava dormir, uns 15 minutos depois, acho que a pessoa se irritou e saiu ver quem estava batendo, quando ele abriu a porta meu coração parou de bater por uns instantes, ele era lindo, tinha cabelos castanhos escuros que cobriam um pouco seu rosto, mas ainda dava para ver com clareza o verde de seus olhos, ele também era mais alto que eu, oque admito não era muito difícil afinal eu tinha 1,65 de altura.
Me reconpuz e coloquei a cara mais brava que eu conseguia no rosto, ele me olhou e comecou a rir, com muito mais raiva eu falei:

- você sabia que tem gente querendo dormir?

- E oque eu tenho a ver com isso? - perguntou dando de ombros.

- tem a ver que por causa dessa barulheira que você tá fazendo ninguém conssegue. - falei furiosa. - se você não parar eu vou ligar para o síndico! - ameacei mesmo sabendo que o mesmo não me atendeu 20 min atrás quando liguei umas 3 vezes.

- meu pai está viajando, eu estou responsável pelo predio. Falou encarando meus olhos.

A pronto era só oque me faltava, ele era filho do síndico, olhei no relógio e ja eram 00:50, eu olhei pra ele horrorizada e mostrei o relógio.

- então eu ligo para a polícia. Falei

- com certeza eles têm coisas muito mais importantes para resolver do que isso. Falou sorrindo.

E provavelmente tinha mesmo, ele olhou para mim ainda com aquele sorriso no rosto e por fim falou:

-Tchau menina do café.- e bateu a porta,

entao foi ele que derramou café em mim.

Eu voltei para meu apartamento e então deitei na cama, quando aquela música começou outra vez.

EU MEREÇO!

Garoto Da Porta Ao Lado Onde histórias criam vida. Descubra agora