VII: Who's the warrior?

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À medida que ia caminhando, segurando a barra do vestido, pelo mesmo caminho que havia feito na noite anterior, os cidadãos do vilarejo de Laric — Assim descobri que se chamava — sorriam e reverenciavam da porta de suas pequenas cabanas

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À medida que ia caminhando, segurando a barra do vestido, pelo mesmo caminho que havia feito na noite anterior, os cidadãos do vilarejo de Laric — Assim descobri que se chamava — sorriam e reverenciavam da porta de suas pequenas cabanas. Minhas bochechas estavam um pouco mais vermelhas e quentes, não pelo blush feito do suco da beterraba que Anastásia passará nelas, mas pela vergonha que estava de estar sendo tão prestigiada sem ter feito absolutamente nada de relevante.

Como eles podem se submeter tanto a alguém que apareceu de outra realidade e possuiu um tal de triângulo pontilha no pulso? A ideia de estar finalmente reconhecida me alegrava, mas o que exatamente eu fiz para merecer isso?

Anastásia caminhava ao meu lado junto com um cara muito alto e forte, até mais que Sam — Nem sabia que tal coisa era possível — O homem, que se chamava Dominic, nos encontrou na porta do chalé onde seria a casa minha e dos irmãos caçadores durante nossa "jornada", que eu espero que seja breve, em Ballwerrior. Ele alegou ser minha espécie de guarda costas e que tomaria conta da minha segurança.

Já imaginou o rosto de Sam ao descobrir que outro homem estava responsável em me manter segura. Rio, baixo pensando em como seu cenho ficaria avermelhado e fechado.

— É aqui que nos despedimos, princesa — Anastásia diz quando paramos a frente de uma caverna bem iluminada, como se fosse um templo simples.

— O que? Não pode me deixar sozinha.

— Não estará sozinha, Dominic cuidará de você. Até ficaria para acompanhar-te no evento, mas tenho que ajudar as outras moças a cuidar dos pequenos.

— Tudo bem... Espero te ver novamente! — Com uma reverencia rápida, Anastásia toma seu caminho de volta ao centro da aldeia.

Dominic foi à frente me guiando pela caverna. O caminho reto se acabou e agora estávamos descendo uma escadaria imensa. Os degraus eram enormes e minhas pernas eram curtas demais para desce-las com graça e postura — Com uma princesa faria — O rapaz que me acompanhava me ajudava a chegar ao próximo degrau.

Nunca gostei de escadas.

Dominic parecia já ter sido um soldado, não só por sua força e tamanho, mas também pelas cicatrizes que armas que mantivera nas costas. Ele me lembrava dum Deus de um jogo que Sam e Dean gostavam de jogar — Kratos: God of War — Até algumas pinturas em vermelho se pareciam com a do personagem. Apesar de sua forma que dava medo em qualquer fracote, ele era sensível e gentil.

Chegamos a um corredor vasto e, assim como o da piscina onde havia "tomado banho" com meu namorado, era repleto de tochas incandescentes. Dominic foi à frente. Eu estava nervosa, não sabia que tipo de evento me esperava ou até mesmo quantas pessoas estariam presentes.

— Dominic, você chegou! — A voz grave de Fedric ecoou pela gruta — Onde está a princesa.

De trás da parede de pedra, pude ver Dominic olhar preocupado com receio de ter me perdido em tão poucos segundos. Ele suspirou ao ver-me. Assim que analisou meu olhar aflito, ele se aproximou devagar.

Warrior - Tudo é permitido na guerraOnde histórias criam vida. Descubra agora