Sentado permaneço em meio a esse desespero
De uma doença que só se propaga
Fazendo de mim prisioneiro
Confinado em casa
Mortos aos montes, em cada canto do país um novo pranto
Permaneço trancado, não quero essa dor
Muito menos o temor
A cada pessoa em risco tem aquele inconsequente
Indivíduo inexperiente talvez inconsequente
Que não pensa na gente:
Os mais afetados, velhos e doentes
Na tv mais uma vez
Já se vai alguém
família desesperadas
O luto tomondo conta é pra quem
Acha que nunca vai perder a vida
É só uma pandemia
Matou bilhares talvez trilhares
Pensam sou jovem e não morro, sem doenças!
Minha inconsequência já levou três
De velhos a cardíacos já foram mais de cem
Decidi para e em casa me trancar
O tédio pode até me dominar
Mais dos velhos quem vai cuidar?
Tento todos os dias me lembrar
E por eles que aqui vou ficar
Trancado, confinado no meu lar
Para doença não passar!
Mais um ano não vou aguentar
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poemas
Poetryum poema por capítulo ( não sei fazer muito poemas mas vou tentar) A poesia confinado escrevi no começo da pandemia mas não tive forças para publicar com tanto caos e morte
