Onde em um incêndio a vida de Marinette vira de cabeça para baixo em meio a intrigas e segredos, não só de sua família, como das famílias mais ricas do mundo. Agora cabe a ela conviver com os erros da geração anterior e, claro, resolve-los.
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- Eu sinto muito, senhor... - a perita tentou dizer.
- Não... Não, não, não! - gritava o homem em desespero.
O olhar de pena que recebia afundava ainda mais seu coração. Como pode ser tão burro? Como pode partir? Agora jamais as teria consigo de novo e era tudo culpa dele.
. . .
Abriu os olhos azuis de forma hesitante, não tardando a sentir a ardência ao se deparar com luzes brancas fortíssimas. Não conseguia compreender exatamente o que acontecera e isso, de certa forma, a assustava, principalmente quando tentou mexer seus braços e percebeu que estes aviam sido prendidos por um tipo de... Cordas? Não, não, eram cintos. Cintos estremamente fortes. Ofegou ao senti-los também sobre suas perna e cintura. Tornou a tentar abrir os olhos novamente e, desta vez, ignorou a ardencia, mantendo-os abertos. Olhou em volta e deparou-se com um lugar completamente branco, assim como suas vestes a as amarras, que confirmou serem cintos. O lugar não possuia nada além de uma porta e a "cama" em que estava, sem contar que fedia a formól.
Onde estava?
Parou rapidamente seus movimentos ao ouvir o som da porta se abrindo, tornando e fechar seus olhos em um movimento esperto. Atentou-se a ouvir, percebendo que tratava-se de três pessoas, sendo uma delas usuaria de saltos altos e finos. Tentava ao maximo manter sua respiração sob controle e não demorou para que as vozes começassem.
- Ela esta sob controle? - questionou uma voz feminina estranhamente conhecida.
- Sim, esta. Entretanto, por muito pouco. - uma voz masculina respondeu - Ela, sem sombra de duvidas, é muito forte. Eu nunca, em cinquenta anos de minha profissão, vi algo assim.
- É claro que não. - respondeu a mulher de forma ríspida - Sabe muito bem com o que estamos lidando.
O homem suspirou e tocou em seu pulso em busca da pulsação de sua arteria. Seus batimentos estavam muito ecelerados e, por mais que tentasse suaviza-los, não conseguia. Preparou-se pelo pior que logo viria, entretanto, tudo que pode ouvir foi uma mini risada sussurrada bem discreta dele. Quase como inexistente.
- Estão calmos, como disse, tudo sob controle. - anunciou.
Ele a ajudou.
- Certo. Sabe o que fazer, Corlys. - a mulher disse ja se afastando.
- Sim senhora. - respondeu o mesmo homem, a seguindo.
Três entraram. Dois sairam.
Ouviu passos aproximando-se dela e em seguida um pequeno carinho no topo de sua cabeça.
