True Inside | Satoru Gojo

01 | SUFOCADA

"As verdadeiras máscaras são aquelas dentro de nós."

— Yuria Shanko.

××

Tudo mal lhe passava ser um momento incrível, como muitos imaginavam.

Estar presente na mesma sala de descanso que sempre esteve diante da mansão da família Gojo, lhe deixava pouco espaço para descobrir novos lugares na casa. Logo, quando acordasse, caminharia ao lado de uma sala de jantar somente de estilo japonês — como o resto da casa —, e que depois iria para deveres matinais para mais tarde ficar grande parte de seu tempo na sala de descanso, feita para si após sua chegada.

Todos a tratavam com respeito em todo o momento que entrava em um de seus caminhos diários — sendo uma criança —, mesmo se não a verem com tanta frequência, pois a própria era escondida em um distrito ao da família Gojo. Muitos se questionavam ao relacionamento presente entre ela e a família, e algumas vezes lhe dando curiosidades para passar sob o jardim logi na frente da sala de descanso, onde ela poderia ser encontrada facilmente com um livro em suas mãos.

A sua aparência não vinha a ser das melhores para os olhos que tanto queriam se agradar pela criança ter ganhado guarda de uma família tão importante, pois não é fácil muitos convercer o chefe a querer qualquer um. Contudo, as suas dúvidas forma tiradas após o encontro com o único herdeiro da família, o único capaz em que todos devem temer antes de maldições. Satoru Gojo estava lá, ao lado da menina da mesma idade que si, percebendo a entrada de um estranho nos jardins dela. — Ela mal se incomodava, ou percebia suas presenças vendo-a enquanto estava ocupada.

A multidão de empregados se dissapou logo antes do rosto da mais nova se erguer para ver novamente o seu jardim, sem ninguém por lá. O menino ao seu lado, logo percebendo o olhar dela, sorriu após baixar a sua testa e ir embora, dizendo ter compromissos. Após isso, ele se foi com a sua visita matinal para sua distração. Ela ficará por lá, mais uma vez, sem saber muito ao que esperar vindo dele, impossível de receber tanta liberdade mesmo wue viva.

Por mais dias ela ficava por lá, sem muitas idéias ao que fazer. A sua mente flutuava no oceano que a cobria em sua mente, relembrando os momentos que esteve dentro dela, sentindo ser um só como já foi. A palma de sua mão se fechava após ver a pequena borboleta se recompor de sua queda, e voou novamente para alguma árvore que a mais nova não prestou atenção.

Mais uma vez, ela se via em um silêncio completo, sem sentir presenças de muitos no distrito, como também a esperança de estar livre de Saturo Gojo. Provavelmente vai ser mais um daí entendiante, ela pensou, já havia acabado mais dos livros que forma dados por uma empregada. Ele desejava fazer algo novo, mesmo mais a tirasse dos selos nós arredores da grande propriedade nas montanhas ao norte do Japão. A vista é linda, para muitos, mas os olhos dela mal se abriam para não ver outra coisa além do vazio.

A sua mente se ocupava em estar fria de seu físico, desejando ficar lá. Porém, nada pode ser para sempre. Existiria um preço, como ela sempre imaginou. A única vantagem por ser assim sem seus livros, e estando fora da casa que mora, é por alguém notar a sua presença um pouco distante do espaço confortável que a mesma adotará.

— Stra. Ran? — Uma voz lhe chamou, logo se virando para ver a figura mais velha de uma empregada, que carregava um peso elevado nas mãos. — Está tudo bem?

O rosto da menina se iluminou um pouco para ver uma figura mais velha, mais real. Nada de confiava ao mundo antes, onde ficava imaginando a existência de tais personagens. Afinal, no fim de sua virada, viu o rosto distante de uma mulher que mal se curvava direito pelo peso.