The two Moons

Capítulo 1:
Primeiro contato

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A história começa com Aday Akihiko, um jovem de 15 anos com notas extraordinárias em um colégio de prestígio em Londres. Sua aparência é um pouco desajeitada, com cabelos ruivos escuros bagunçados, e roupas um pouco amassadas e fora do lugar, usa um óculos de grau bem alto, por causa de sua miopia. Sua personalidade é calma e reservada, evita a todo custo chamar atenção ou entrar em uma briga, é tímido, mas quando pega intimidade, não para de falar.

E assim, começa a jornada do nosso herói:

L o c a l:

Londres, Inglaterra.

D a t a e н o r a: 18/09/20??, 06:54.

Estava dormindo tranquilamente, até que, minha irmã mais nova chegou do corredor que ecoava os sons de suas cordas vocais como um megafone para meus ouvidos, logo entrando de supetão em meu quarto, pulando encima da minha cama com toda agitação possível, me esmurrando com um travesseiro, com o pouco de força que uma garotinha de 12 anos poderia ter.

Sayu: ONII-CHAN, ACORDE! VOCÊ ESTÁ ATRASADO!!!

Aday: Hã? O quê? Aonde? Como?

Sayu: A ESCOLA, ONII!

Aday: É mesmo...

Tomei uma pausa de alguns segundos para entender do que se tratava, por ainda estar tonto de sono, e também, acabado de acordar.

Aday: EU ESTOU ATRASADO!

Sayu: O que eu disse...

Sayu acabou fazendo bico, mas estava com tanta pressa que nem percebi. Saí enrolado em um lençol, derrubando alguns papéis e canetas que estavam na minha escrivaninha. Depois de ter colocado meu uniforme e ter pegado minha mochila, não conseguia achar meu óculos.

Mãe: Não vai comer, filho?

Aday: Claro, mãe, mas... Você sabe onde está meu óculos?

Mãe: Hm... Eu realmente não sei.

Olho pro lado já com uma expressão maligna em meu olhar, rapidamente, em uma tentativa falha, tentaria pegar meu óculos que estava na palma da mão da minha irmãzinha, que agiria mais rápido que meus reflexos, retirando o mesmo do lugar.

Aday: Me dá o óculos, Sayu.

Sayu: Primeiro se despede de mim, né, onii!

Aday: Está bem...

Aproximei, e dando um beijo na testa da pequena, peguei meu óculos delicamente de suas mãos.

Aday: Tchau, maninha.

Sayu: Tchau, onii.

Aday: Tchau, mãe.

Mãe: Tchau, filho, boa aula!

Enquanto caminhava até a porta da frente, ajeitando meu óculos, Yada estaria na mesa tomando seu café.

Aday: Tchau, Yada.

Yada: Tchau, mano.

Quebrei a metade de uma baguette que estava em uma cesta encima da mesa, logo a colocando na boca, segurando com meus próprios dentes, ajeitando as alças da minha mochila, assim pegando na maçaneta circular da porta, abriando-a e passando pelo seu arco, onde ficaria de cara com o clima umido e nublado, e rua que estaria já bem movimentada logo cedo, com sons de automóveis, máquinas industriais e pessoas andando pelas ruas de Londres, dei uma mordida em meu pão, segurando o mesmo com uma mão e retirando o celular do bolso da calça com a outra, como em um dia cotidiano, uma boa forma de se distrair no caminho para o colégio.