The Piece of Prince (O Pedaço de Príncipe).

-A Ruína; O novo Renascimento do Reino.

-The Piece of Prince 1.

-A Ruína; O novo Renascimento do Reino.

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Uma chuva um tanto descontrolada caía naquela noite, as pessoas corriam assustadas. Tropeçando em seus próprios pés, e correndo o máximo que podiam. Alguns se estendiam ao chão. Se foram vencidos e quando, ninguém sabia. O fato era que seus corpos seguiam sem vida, enquanto outros os pisavam de cima.

O caos aumentara rapidamente, e as pobres pessoas que não conheciam o desespero - sim, jamais o tinham sentido, descobriram o que ele era naquela noite.

Filas e quarteirões de casas pegavam fogo e despencavam atingindo o chão, seguidos por soldados que se aproximavam montados em seus cavalos - portando as espadas em suas bainhas esperando a oportunidade de atacar. Não havia certo ou errado ali, nem culpado ou inocente. Se é que sabiam disso.

Como seja, não havia escapatória.

Os habitantes do Reino em declínio apenas praguejavam aos céus, enquanto acabavam com seu último resquício de sanidade, culpando os outros por suas tolices e más decisões. No fim, eram só mais alguns hipócritas morrendo pela lâmina imunda.

Nem mesmo a chuva poderia aliviar a situação, e os que se diziam crentes se punham de joelhos, implorando:

"Oh, grande imaculado! Salve-me, salve-me! Perdoe os meus pecados!"

"Sim, lhe daremos quanto ouro quiseres, jóias ou diamantes, hm?! O que nos diz?!"

Felizmente, estes foram silenciados com um corte profundo e certeiro de uma espada aprofundando cruelmente suas carnes, perfurando seus órgãos, rasgando-os de dentro para fora, expondo seus corações para serem exibidos.

As manchas sanguíneas colorindo o pavimento da praça central, seguiam com a carnificina inimaginável. As estátuas da familia real sendo profanadas e quebradas, sujas com órgãos espalhados por elas. O cheiro de pele queimada e os gritos perturbados dos que lutavam por suas vidas, preenchiam todo o local.

Residências eram saqueadas, pessoas eram arrastadas pelos cabelos e moldadas como um peão a ser aniquilado para todos verem em cima do palco da morte. Eles torturaram as mulheres, mataram os homens, e perseguiram as crianças. Rindo de seu desespero e desolação.

As faíscas voavam sob si e de volta a realidade, os olhos do Príncipe em pânico se espalharam pela paisagem distorcida e mórbida do pandemônio. Levando os globos oculares ao redor da confusão, ele ouviu os berros de dor e sofrimento assistindo tudo se despedaçar.

Suas narinas se enchiam com o cheiro ferroso de sangue seco e fresco. Os pulmões esvaziaram, o ar inquinado dificultando sua respiração. Yan Jin tinha certeza de que se continuasse ali por muito tempo, sua desgraça estaria garantida. Ele se moveu, contrariando sua mente que lhe dizia para ficar parado e esperar pela morte. Seu inconsciente gritava para que fugisse antes que fosse tarde de mais.

Ele retesou percebendo que já era tarde de mais.

ChangJin estava em chamas, e sentenciado à ruína juntamente com todos os seus moradores.

Ele começou a correr, seus pensamentos se misturando com os pedidos de misericórdia a sua volta. A garganta comprimida, levando a adrenalina através de sua corrente sanguínea, bombeando seu coração vigorosamente até lhe causar dor.

Atravessou o longo corredor, desviando dos golpes desferidos em sua direção e dos lapsos de energia espiritual. Quando os soldados se aproximaram, ele se preparou para a luta que seria travada.