AMOR PROIBIDO

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Meses antes...

— Veja, um informante disse que é aqui onde eles vivem. — Falou o Líder apontando no mapa. — Amanhã você novato, irá checar para nós.

Miguel não dava ouvidos enquanto lia seu livro de fantasia.

— Oh novato. — Disse o Líder jogando um graveto nele.

— sim? — Disse.

— Amanhã você irá checar essa área para mim e nos trará informações.

— E o que exatamente estaremos caçando?

Os outros começaram a rir.

— Isso... É segredo, e por enquanto não é da sua conta.

— Então que tipo de informações eu terei que passar para você se eu não sei o que vamos caçar?

— Hmm, você é esperto. mas acredito que quando chegar lá, você irá descobrir, geralmente os que sabem logo de cara já desistem na mesma hora.

Miguel então o obedeceu, e próximo ao local indicado, ele conheceu Agda uma fada que estava graciosamente colhendo flores num campo de rosas e após vela pela primeira vez, suas escolhas mudaram completamente...

Agora...

— Como assim ela fez isso?! há quanto tempo ela guarda esse segredo? — Disse Grisna, líder das fadas levantando-se ligeiramente de sua cadeira.

— Cre-Creio que já faz algumas semanas ou até meses minha líder. — Respondeu Lileia quase gaguejando.

— E por quê você não me disse isso antes?

— Mas eu tentei minha...

— Basta. — Disse Grisna a interrompendo. — Ela sofrerá com as consequências, chamem-na imediatamente.

Lileia ficou apenas olhando para Grisna, imaginando o que ela faria com Agda...

— Lileia, chame ela... AGORAA. — Gritou.

E logo, ela correu por um instante e voou em busca de Agda, para lhe contar o que havia acontecido. Num campo de rosas no meio da floresta, era onde Agda e Miguel se encontravam, bem detrás de uma rocha curvada sob a luz do sol.

— Como pode uma beleza da natureza ter se apaixonado por mim!? Logo eu, um humano sem nada para oferecer. — Disse ele caminhando até ela.

— Como pode uma fada quebrar uma das maiores regras do nosso povo, pelo seu primeiro amor!? — Disse ela pousando.

— Isso seria...

— Completamente...

— Um amor proibido. — Disseram em uníssono.

Então eles se abraçaram e se beijaram. As asas de Agda ficaram trêmulas por alguns segundos quando ele a beijou. Ela sorria quando ele a admirava, suas asas eram como vitrais semitransparentes que ao entrarem em contato com a luz solar, formavam as mais lindas cores que se poderia imaginar. E para ele era um privilégio ver o quanto a natureza era bela em tudo o que criava.

— Suas asas são... perfeitas.

Ela apenas sorria enquanto suas bochechas ficavam vermelhas pelo elogio.

— Eu não sei o que faria se nos pegassem assim.

— Assim como? — Perguntou ele

— Assim... juntos. Bem, provavelmente você seria morto e seu corpo jogado ao fogo mas... eu realmente não sei o que eu faria, talvez uma guerra ou iria até os confins da terra por nós dois.

O PODER DA NATUREZAOnde histórias criam vida. Descubra agora