Carol, Carolina, bela

Diario

Bom dia, amanheceu, são 06:30 da manhã, deitada no meu quarto pensando, pensar é uma forma de esquecer, esquecer o que aconteceu na feira, um garoto tão belo como ele , anão ... melhor eu ir tomar banho pra relaxar.
Uma coisa que eu amo no banheiro é que eu posso escutar minhas músicas e esquecer o mundo lá fora, uma parte boa dos banhos ? É sentir a água descer pelo seu corpo. Sinto tudo indo embora, e isso me faz questionar "se tudo que eu sou está indo embora pelo ralo, quem será a nova eu ?" .
Uma questão que fica nos meus pensamentos é "como me achar ?". Pra quem não sabe eu tenho 2 personagens que atuam dentro de um mundo próprio, Carol: garota perdida, que escreve tudo que sente e vê; Carolina: criança, sem formação própria, sem vida. Deu pra perceber que as duas são a mesma coisa, e essas duas coisas se batem o tempo todo.
Os adolescentes costumam ficar nas redes sociais, bem, eu tentei mas não é pra mim, opiniões que não são convenientes não entram no mundo, foi isso que aprendi com apenas 1 hora no Twitter. Uma coisa boa das redes sociais é que tudo é aberto, todos sabem de todos, basicamente, as pessoas fazem as mesmas coisas, mas com personalidades diferentes é claro, ninguém é igual, o posicionamento de 2 pessoas pode ser iguais, mas de uma certa maneira a execução dos mesmos é totalmente diferente e isso gera revolta.
— Bom dia querida irmã.
— Ah, você ? Que que você quer ?
— Será que você pode ir ajudar o papai no trabalho depois do almoço ?
— Que ? Nem pensar, fui ontem à feira.
Tem alguma base isso ? Meu irmão é um desocupado mesmo, não ajuda em casa, apenas treina umas garotas e em troca fica com elas, algum dia ele se apaixona e isso vai causar a maior confusão do mundo.
Bem... acho melhor ir ajudar meu pai, sao obrigações de uma filha