Thayron Baruc Fleury Barão de Chamberlain
Morava há alguns anos na pacata cidade de Chamberlain, a mais linda e pacífica que existia entre os vilarejos mais luxuosos na região do Mine. Era uma cidade que se estendia em meio a uma colina, onde se via
várias casas feitas de pedras. Os nobres e alguns serviçais andavam por entre as ruas: alguns vendendo alimentos, outros vendendo bugigangas. Apesar disso, era uma cidade calma. Aos arredores da cidade, viviam os plebeus e, em sua maioria, trabalhavam na casa dos nobres.A algumas léguas, existia um pequeno porto por aonde chegavam mercadorias, coisas de uso doméstico, tecido para roupas e utensílios para suprir a necessidade dos seus moradores. Havias grandes propriedades onde viviam os duques e alguns membros da Corte Real, assim como eu.A algumas léguas, existia um pequeno porto por aonde chegavam mercadorias, coisas de uso doméstico, tecido para roupas e utensílios para suprir a necessidade dos seus moradores. Havias grandes propriedades onde viviam os duques e alguns membros da Corte Real, assim como eu muitos me temiam por ser fechado, frio e olhar intensos. Meu porte dominante é graças às aulas de lutas com espadas e as minhas cavalgadas matinais.
Após a morte trágica da minha esposa Adeline, guardei-me no meu próprio poço de solidão. Via-me sozinho e isolado no meu castelo de pedra, como chamavam os camponeses e criados do vilarejo.Após anos nesse marasmo, me senti acomodado e meus avós me cobram uma esposa jovem para futuros herdeiros. Fui filho único e nesses 10 anos de casamento, ela nunca me deu um herdeiro. Esta frustração acabou por ajudar a sua doença a progredir mais. Era um intenso inverno onde Adeline pegou aquela maldita ainda me recordo com dor daquele dia.
anos atrás...
Era um intenso inverno, os flocos de neve enchiam os gramados. Fazia semanas que Adeline contraiu uma doença e a cada dia se convalescendo mais. Eram noites de febres delirantes e tosse seguidas de sangue.
Em desespero, chamei o médico da região, que demorou dias para chegar e agravar o lamentável estado de saúde de minha esposa. Já não se via o brilho em seus olhos. Seus ossos estavam à mostra, devido à magreza.
Quando finalmente em uma noite, a qual Adeline adormecia tranquilamente após sessões de chá de ervas e sopas - que na minha concepção não adiantava em nada - o médico me dá uma noticia que quebrou meu mundo
Eu sinto muito Vossa Graça, mas meus recursos são poucos, e eu não sei exatamente o que sua esposa tem. Pode ser uma tuberculose muito severa ou a peste que esta se espalhando pela região _Ele me olha solidário e coloca uma das mãos em meu ombro _Creio que ela não passará de alguns dias ou talvez semanas.
Lanço um olhar furioso e vermelho. Tiro suas mãos de mim. _Podíamos levá-la ao Mine. Lá teria mais recursos, mas é um pouco longe... Mas haverá mais médicos para avaliá-la_ Exclamo furioso. “Por que não tomei tomado essa atitude antes?” pensei. Novamente seu olhar solícito e me dirigido sua voz num tom de tristeza a me dirigir tais palavras: _Eu sinto-lhe dizer Vossa Graça, mas não há mais o que possa fazer. Mesmo buscando tais recursos, sua esposa não aguentaria a viagem.É uma doença severa, eu nunca vi ser tão rápida. Nesse caso, não há mais o que fazer_ele olha para mim e sai do quarto onde minha esposa repousava.
Assim foram os dias mais torturantes da minha vida. Sua vida aos poucos ia sendo levada de mim: seus olhos já não brilhavam, sua voz apenas um sussurro em meios a gemidos. Me sentia um inútil. Estava ao seu lado, como todas aquelas noites sem fim velando seu sono, quando a vejo abrir seus olhos. Respirava com dificuldade, me olhou com aqueles olhos azuis, sem vida e me estende suas mãos frágeis e delicadas me chamando a beira de sua cama.
_Meu querido Barão _ela me fala com uma voz já cansada _eu não..._ela suspira._Aguento mais..._Ela lutava para me dizer. Era explicito sua dor._Eu sinto que vou partir... Coloco o dedo indicador em seus lábios, impedindo ela de continuar aquela conversa fúnebre a qual me doía cada vez mais. Eu não podia deixar. Eu tinha que ser forte por nós dois.
Ela só tinha a mim. Seus pais morreram em um ataque de bárbaros no vilarejo que moravam. Eu tinha que cuidar dela. Naquele momento, peguei em suas delicadas mãos e apertei entre as minhas. Sentindo seu calor, pela última vez e lhe falo: _Não, minha estrela. É apenas cansaço.
Eu tinha que confortá-la naquele momento o máximo possível. Mesmo morrendo por dentro, disse-lhe: _Deite, descanse. Amanhã o medico virá vê-la. Essas memórias são agridoces. Naquela madrugada, ela partiu e, com ela, meu coração, minha vida. Serena, enquanto dormia em meus braços.
Depois do velório, eu fiquei dias olhando aquele piano que Adeline adorava . Cheguei a vê-la dedilhar as teclas em uma de minhas sórtidas visões em momentos de desespero. Passaram-se meses e eu me via ali perdido sem saber como e o que fazer. Tudo era sem vida naquele lugar que Adeline e eu sonhávamos em ver nossos filhos correndo pelo jardim dos fundos. Agora, estou aqui sendo cordialmente ameaçado a me casar para manter meu título de nobre.
Eu tinha que escolher quem se adequava ao meu título, mas a mim me encantava moças humildes e que eu pudesse ir moldando de acordo com minhas necessidades. Não queria a mais bonita. Queria a mulher que soubesse lidar com tudo que o título exige e com meu estilo de me relacionar com minhas mulheres.
Assim, meus avós, juntamente com as senhoras Duquesas, organizaram um baile de inverno. Eu, nos meus 34 anos, thayron Baruc Fleury Barão de Chaberlain me vejo sendo paparicado como um adolescente no seu primeiro baile de apresentação.
Vejo-me vestido em camisa feita linho branca sobre ela uma casaca preta feita sob medida que montam meus braços fortes e nela, um broche com o brasão da família. A calça faz conjunto com a casaca e sapatos lustrado brilhavam em meio ao andar. Estou com uma cartola e uma bengala com nada menos que a cabeça de um lobo de bronze sobre a bengala feita de couro. Chego ao amplo salão, vejo as mulheres cochicharem entre elas. Pergunto o porquê. “Bom, é algo a se deixar de lado”, pensei. Caminho até os nobres e começamos a uma agradável conversa sobre vinhos e arte. Quando vejo uma moça em um vestido verde esmeralda, passar pelas portas . Todos pararam para olhar aquela belíssima jovem de cabelos castanhos cacheados, pele parda e olhos negros como uma noite de lua cheia. Logo estava ali a admirar aquela bela moça: suas curvas eram de mulher, mas suas faces eram de uma bela menina delicada e, ao mesmo tempo, marcante.
Vejo-a olhar para um casal. Acredito eu que sejam os pais daquela bela moça sentados em uma das mesas déspotas no salão. Seus lábios formam um encantado sorriso e se aproximar. Acompanho cada passo até chegar a mesa e se acomodar numa das cadeiras. Ela os cumprimenta dando um beijo no dorso da mão de seu pai e um sorriso direcionado a mãe.
Coloco em minha mente para convidar a dançar uma valsa e creio que será uma oportunidade de nos conhecemos.
_
__________
Bom es me aqui com um capítulo já revisado mudei algumas coisinhas poucas oque acharam beijos até a próxima que será em breve
Comentem e votem bastante
VOCÊ ESTÁ LENDO
O Barão Perverso Oficial
Romanceum romance de época misturado com.bdsm e um pouco de.terror venham conferir