Pais

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Enrico

Hoje vim falar com meus pais referente a herança do Vitor, as crianças estão na escola, então estamos reunidos na sala de estar.

- O que você precisa conversa conosco meu filho. - Pergunta papai.

- Então, o Erick me chamou em seu escritório para me falar que esse mês ele começa a liberar a indenização das pessoas que morrem no acidente de avião.

- Certo. - Fala papai com o semblante triste, percebi que mamãe está tentando segurar as lágrimas.

- Eu comentei com ele, que meu irmão tinha deixado uma menina grávida, então ele falou que o dinheiro vai todo para a criança, além de uma pensão que ela só para de receber quando casar, mas esse valor vai ser liberado só ano que vem, porque só pode ser feito com a comprovação que a criança é realmente filho do Vitor.

- Sim, esse dinheiro tem que ir para nosso neto ou neta. - Concorda papai, e mamãe.

- Sim, e o valor dos anos trabalhados deles, também é direito do bebê.

- Tudo que era do seu irmão vamos passar para criança, é um direito dela.
Responde papai, e eu não esperava menos deles.

- Sim, a Dory de começo não quis aceitar, mas eu falei que era um direito dele, e ela aceitou, então assim que o bebê nascer vamos fazer o DNA, e depois registrar no nome do meu irmão, e fazer uma conta poupança para ele, e transferir toda herança do meu irmão para ele.

- Sim, com certeza, não mexemos do dinheiro dele, está tudo guardado.
Mamãe afirma, e papai concorda.

- Então basicamente era isso que tinha para falar.

- Nós agradecemos meu filho, agora vamos tomar um café da tarde.
Fala mamãe e seguimos para cozinha, sentamos ao redor do balcão, e a cozinheira coloca bolo de milho, café e suco em cima do balcão, e eu e meus pais nos servimos.

- A ia esquecendo, falei com a Dory, a respeito da senhora ficar com o bebê quando ela voltar a trabalhar, e ela amou a ideia.

- Sério meu filho como fico feliz por isso.

- Sim, ela falou que prefere que o bebê fiquei com os avós, do quê com um desconhecido.

- Esse bebê, veio para trazer luz para nossa casa, em meio a essa tragédia.
Fala mamãe melancólica.

- Sim, eu também acho. - respondo e papai concorda.

Fico mais um pouco com meus pais, voltamos para sala de visita, depois de um tempo minhas irmãs chegaram, e correm para me abraçar.

- Enri. - Falam, e eu pego as duas de uma vez cada uma de uma vez, e começo a beijar suas bochechas.

- Você vai dormir aqui com a gente. - Pergunta Giane.

- Diz que sim, por favor. - Pede Poliana fazendo biquinho, e eu não resisto.

- Ok, eu vou dormir aqui.

- Eba. - As duas começam a bater palmas.

- Vamos montar nossa barraca na sala, e assistir vários filmes.
Declara Giane e eu gemo, já posso me preparar para sessão de tortura.

- Ok, agora vão tomar banho, que daqui a pouco vamos jantar.
Mamãe fala, e as meninas saem com a babá.

- Boa sorte.  - Brinca papai assim que as meninas se retiram.

- Sim, vou precisar, vou ter que assistir um monte de desenho de Barbie, cinderela, e daí para pior. - Falo e papai solta uma gargalhada.

- Isso dá risada mesmo.

- Você que deixa elas te fazerem  de gato e sapato.

- Mas, quem consegue dizer não para aquelas meninas. - Respondo e mamãe e papai concorda.

- Lembro do seu irmão, nossa elas judiavam dele, fazia ele de cavalinho, maquiava ele. - papai comenta.

- Sim, ele era apaixonado por elas. - Respondo, nos sempre fomos bem unidos.

- As vezes eu não acredito que ele não está mais aqui conosco, não parece real sabe. - Comenta minha mãe triste, e eu me aproximo dela, e dou um abraço bem forte, e beijo o topo da sua cabeça.

Depois que as meninas tomam banho, nós vamos jantar, depois da jantar escovamos os dentes, eu pego as barracas e monto na sala, e elas ligam a tv, e começa a sessão tortura, depois que elas dormem, coloco elas nos colchonetes, e dormimos os três na sala.

Livro 3 - Presente da Vida - série In The SkyOnde histórias criam vida. Descubra agora